São Paulo, domingo, 20 de outubro de 2002

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Presidente do Itaú elogia o "pacto" do PT

DA REPORTAGEM LOCAL

Em sua primeira reunião com Lula e dirigentes do PT, o presidente do Banco Itaú, Roberto Setubal, elogiou o "laboratório" do pacto social de Lula realizado na manhã de ontem.
"Foi muito bom, bastante interessante. Todos aqui estavam abertos a debater o que é melhor para o Brasil. O caminho é de conversa, vamos continuar conversando", afirmou Setubal, que comanda o segundo maior conglomerado financeiro privado do Brasil.
Ele disse ter saído "tranquilo" da reunião.
No final de setembro, antes mesmo da realização do primeiro turno, Setubal protagonizou um dos fatos políticos da campanha ao afirmar, em Washington, que não tinha dúvidas sobre a vitória de Lula.
Devido à grande repercussão da declaração, o banqueiro divulgou uma nota em que dizia ser eleitor do tucano José Serra.
Setubal não foi o único empresário a saudar a iniciativa do PT. "É o clima de um Brasil novo. O presidente da República não é Deus, é um ser humano, e a maior qualidade de um ser humano é saber ouvir. Esse foi o espírito da reunião e será o do governo", disse o presidente da Abit (Associação Brasileira da Indústria Têxtil), Paulo Skaf.
A presença de empresários que jamais haviam travado contato com o PT foi, segundo dirigentes do partido, outro indício de que a vitória de Lula seria algo irreversível.
Além de representantes de quase todos os grandes bancos, entre eles Citibank, Itaú, Unibanco, Real e Opportunity, os petistas destacaram a participação de executivos da Coca-Cola, da Telemar e da Sony.
Também estiveram presentes empresários que já estão engajados na campanha de Lula, como Eugênio Staub (Gradiente) e Ivo Rosset (Valisère).



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