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MULTIMÍDIA
The New York Times
EUA
Lula surpreendeu no 1º ano, diz NYT
DA REPORTAGEM LOCAL
Ao relatar o balanço de 2003
apresentado anteontem pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o
jornal americano "The New York
Times" afirmou que o governo
Lula surpreendeu em seu primeiro ano de mandato.
O presidente "surpreendeu a
muitos nomeando uma equipe
econômica amigável ao mercado", diz a matéria publicada ontem. Ao adotar medidas que "antes demonizava", Lula controlou
a inflação, aumentando inicialmente os juros e cortando "mais
de US$ 4 bilhões do Orçamento".
O jornal relata as conquistas do
primeiro ano de governo -taxas
de juros caindo, exportações crescendo e câmbio estável-, afirma
que o "aperto" inicial ainda paralisa a economia, mas informa que
a CNI (Confederação Nacional da
Indústria) prevê um crescimento
entre 3,5% e 4% no ano que vem.
Num trocadilho com as palavras "dark" (escuro) e "bright"
(claro, brilhante), o título da matéria do "Times" diz que Lula deixou de ser um "candidato azarão"
("dark horse", que ao pé da letra
significa cavalo escuro) para apresentar -no seu balanço de anteontem- um "presente brilhante" ("bright present").
A matéria afirma, no entanto,
que "nem as sete reduções da taxa
básica de juros desde junho conseguiram provocar a retomada da
atividade econômica".
"O presidente cometeu o erro
de anunciar uma recuperação que
traria o "espetáculo do crescimento" já em julho", diz o texto. À medida que os meses passavam, os
críticos começaram a dizer que
ele talvez se referisse a um "crescimento do espetáculo", diz o jornal, usando a expressão criada
por integrantes do PFL.
Segundo o "The New York Times", o presidente Lula conseguiu passar no Congresso as reformas tributária e da Previdência
usando "boa dose de pragmatismo e toma lá, dá cá".
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