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São Paulo, sábado, 20 de dezembro de 2003

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Defesa de Gomes da Silva faz críticas à "pressa" da Justiça

DA AGÊNCIA FOLHA

Advogados do empresário Sérgio Gomes da Silva, acusado pelo Ministério Público como um dos mandantes do assassinato do prefeito Celso Daniel, criticaram ontem, em Itapecerica da Serra, o que chamaram de "pressa" da Justiça e "privilégios" da promotoria.
"A Justiça tem 20 anos para conduzir esse processo. Mesmo assim não concedeu pelo menos dez para que nós analisássemos com calma as 5.000 páginas do processo. Essa pressa não se justifica", disse o advogado Odel Anton, do escritório de Roberto Podval.
O interrogatório de Gomes da Silva deveria ter sido ontem, mas foi transferido para segunda-feira pela Justiça, atendendo parcialmente a um pedido dos advogados de defesa. Eles queriam dez dias, mas obtiveram apenas três.
Segundo o advogado, os promotores de Santo André foram "privilegiados", pois permaneceram com os autos do processo "durante um ano e meio". O promotor José Reinaldo Carneiro rebateu a acusação, dizendo que os volumes da Promotoria sempre estiveram à disposição dos advogados.
Anton esteve ontem no fórum da cidade, ao lado do também advogado André Fonseca, para acompanhar os interrogatórios, mas não foram autorizados pelo juiz Luiz Fernando Migliori Prestes a questionar os acusados. (EDS)


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