São Paulo, terça-feira, 20 de dezembro de 2005

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OUTRO LADO

Leão afirma que só comentará caso após término de auditoria

DA FOLHA RIBEIRÃO

O grupo Leão Leão, que em setembro deste ano disse ter como explicar os saques seqüenciados que apareceram na quebra de sigilo de sua conta bancária feita pela CPI dos Bingos, não quis comentar as declarações dadas pelo advogado da Twister.
A presidência da empresa informou que contratou uma auditoria interna, que ainda não foi concluída.
Depois que todas os procedimentos forem analisados nessa apuração interna, os dados serão enviados às autoridades que apuraram as denúncias. A empresa disse que só vai fazer comentários depois que todas as investigações forem concluídas. Em setembro, a atual presidente, Isabel Leão, disse que poderia explicar os saques, mas não deu detalhes.
O advogado da Twister Eduardo Pizarro Carnelós disse que a empresa continua ativa na Junta Comercial do Estado de São Paulo porque os sócios ainda tentam vendê-la em razão dos créditos de ICMS acumulados. Segundo ele, as atividades foram suspensas em 2003 -após a troca de governo e as mudanças nas regras para negociar com a Petrobras.
Carnelós afirmou que a Twister vendia o solvente Solbrax PQ para a Leão porque ela tinha cota do produto, raro no mercado, e a empreiteira de Ribeirão, não.


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