São Paulo, sábado, 21 de fevereiro de 2009

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Políticos citados pelo PSOL já são alvos da polícia

DA AGÊNCIA FOLHA, EM PORTO ALEGRE

Políticos citados pelo PSOL como operadores do suposto caixa dois dos tucanos gaúchos já figuram como suspeitos em outras duas investigações da Polícia Federal sobre desvios de dinheiro público no Rio Grande do Sul.
Francisco Fraga, ex-secretário de Governo da Prefeitura de Canoas, responde por suposto crime de extorsão na ação sobre o desvio de R$ 44 milhões do Detran e é investigado por envolvimento com o desvio de verbas de obras e de merenda escolar.
Esta investigação, que corre sob segredo de Justiça, foi batizada pela PF de Operação Solidária e tem seu foco em supostos superfaturamentos e desvios na Prefeitura de Canoas.
Segundo o PSOL, Chico Fraga teria sido filmado em uma reunião em que teriam sido entregues R$ 500 mil originários da MAC Engenharia à campanha da governadora Yeda Crusius (PSDB) em 2006. Uma das obras onde há evidências de desvio, diz a PF, foi parcialmente tocada pela MAC.
O deputado federal José Otávio Germano (PP) também é referido nas investigações do Detran e dos desvios em Canoas.
Ele foi secretário de Segurança do RS entre 2003 e 2006. Na Operação Solidário, Germano é investigado por suposta participação na fraude em Canoas. Conforme o PSOL, ele teria entregue R$ 400 mil não declarados à campanha tucana de 2006.
O deputado não foi encontrado ontem. Em outras ocasiões, ele havia negado todas as acusações.
O advogado de Fraga, Ricardo Cunha Martins, disse que não existem provas contra o seu cliente.
A Folha não localizou representantes da MAC Engenharia para comentar o caso. (GR)


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