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Contribuição em SP poderá chegar a 11%
DA REPORTAGEM LOCAL
A proposta de reforma da Previdência enviada ontem pelo governador Geraldo Alckmin
(PSDB) à Assembléia Legislativa
aumentará, se aprovada, para 11%
a contribuição previdenciária paga pelos servidores da ativa.
Os servidores paulistas ativos e
inativos só contribuem hoje com
6% para pensão -benefício pago
aos dependentes após a morte do
segurado. O texto institui a cobrança de 5% para a aposentadoria, o que eleva a contribuição
previdenciária para 11%.
Alckmin não acatou a proposta
de cobrança de 6% para aposentadoria elaborada por um grupo
de estudos criado para discutir o
tema, do qual fez parte o secretário da Casa Civil, Arnaldo Madeira, o que elevaria a contribuição
para 12%. O governador optou
pelo total de 11% por ser o percentual pago pelos servidores da
União. A medida atingirá 597 mil
funcionários da ativa e trará uma
receita de R$ 480 milhões para o
Estado. Segundo estimativas do
governo, os valores que serão recolhidos apenas estabilizarão o
déficit da Previdência, que é hoje
de R$ 7,5 bilhões.
A cobrança dos inativos e a criação de fundo de pensão para os
novos servidores têm de esperar a
aprovação da emenda constitucional da reforma da Previdência,
que está em tramitação no Congresso Nacional, para que não sejam declarados inconstitucionais.
O subteto do funcionalismo,
que limita as aposentadorias e os
salários do Estado aos R$ 12.720
recebidos pelo governador, também depende da emenda. Por deter a maioria na Assembléia, o governo não deve enfrentar dificuldades para aprovar a proposta.
(JULIA DUAILIBI)
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