São Paulo, quinta-feira, 21 de junho de 2007

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PROCURADORIA

Antonio Fernando enfrenta resistências para novo mandato

DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

A oito dias do fim do mandato de Antonio Fernando de Souza no cargo de procurador-geral da República, a permanência dele por mais dois anos esbarrou em resistências, principalmente dentro do próprio Ministério Público da União, o órgão que ele comanda.
As pressões contra a sua recondução chegaram ao Planalto e criaram impasse. Diante da reação interna, os nomes dos subprocuradores-gerais da República Wagner Gonçalves e Ela Wiecko, praticamente descartados, voltaram ao páreo.
As resistências, expressas por meio de uma espécie de batalha de listas tríplices, partiram principalmente de procuradores do Trabalho e servidores do Ministério Público Federal. O órgão é composto por quatro ramos: ministérios públicos Federal, do Trabalho, Militar e do Distrito Federal e Territórios. Foi a primeira vez que todos os ramos decidiram interferir na sucessão.
O nome de Antonio Fernando nem aparece nas votações promovidas pelos procuradores do Trabalho e pelos servidores. Mas ele foi o mais votado na eleição da Associação Nacional dos Procuradores da República. A principal crítica feita a Antonio Fernando é a suposta dificuldade de negociar.


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