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PROCURADORIA
Antonio Fernando enfrenta resistências para novo mandato
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
A oito dias do fim do mandato de Antonio Fernando
de Souza no cargo de procurador-geral da República, a
permanência dele por mais
dois anos esbarrou em resistências, principalmente dentro do próprio Ministério
Público da União, o órgão
que ele comanda.
As pressões contra a sua
recondução chegaram ao
Planalto e criaram impasse.
Diante da reação interna, os
nomes dos subprocuradores-gerais da República Wagner Gonçalves e Ela Wiecko,
praticamente descartados,
voltaram ao páreo.
As resistências, expressas
por meio de uma espécie de
batalha de listas tríplices,
partiram principalmente de
procuradores do Trabalho e
servidores do Ministério Público Federal. O órgão é composto por quatro ramos: ministérios públicos Federal,
do Trabalho, Militar e do
Distrito Federal e Territórios. Foi a primeira vez que
todos os ramos decidiram interferir na sucessão.
O nome de Antonio Fernando nem aparece nas votações promovidas pelos procuradores do Trabalho e pelos servidores. Mas ele foi o
mais votado na eleição da Associação Nacional dos Procuradores da República. A
principal crítica feita a Antonio Fernando é a suposta dificuldade de negociar.
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