FERNANDA KRAKOVICS
DA AGÊNCIA FOLHA

O advogado do governador José Ignácio Ferreira (PTN), Nabor Bulhões, disse que as acusações "não passam de especulação" e foram motivadas por uma operação bancária "complexa", mas não criminosa, e que José Ignácio não teria culpa.
"O governador não cometeu crime de gestão temerária, até porque não era responsável pela administração do Banestes. A operação foi regular, não houve utilização de nenhum artifício para receber o empréstimo", afirmou Bulhões.
Ainda de acordo com o advogado, não houve crime eleitoral porque as contas de campanha do governador foram aprovadas pelo TRE (Tribunal Regional Eleitoral) e pelo TSE (Tribunal Superior Eleitoral), "inclusive com parecer do procurador-geral da República, Geraldo Brindeiro".
Para processar o governador é preciso de uma licença da Assembléia Legislativa. José Ignácio tem maioria e não seria difícil para sua bancada barrar o pedido de licença, e o caso não teria maiores consequências.
A assessoria de imprensa do órgão, porém, informou que a tendência dos deputados é conceder a licença para o processo, já que o próprio governador teria pedido para que os deputados agissem dessa forma.


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