São Paulo, terça-feira, 21 de outubro de 2008

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PF suspeita de acerto entre juiz e desembargador

DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

Antes da interrupção das investigações da Operação Pasárgada, a Polícia Federal flagrou diálogos do juiz federal Weliton Militão combinando testemunhos para tentar se livrar de procedimentos disciplinares no TRF-1 (Tribunal Regional Federal da 1ª Região).
Nos diálogos, o juiz oferece uma condecoração ao desembargador Eli Lucas e uma "oportunidade" ao filho dele -em 10 de julho, Lucas recebeu a medalha dos Bombeiros de Minas Gerais.
A PF e o Ministério Público Federal aguardam decisão do Superior Tribunal de Justiça para averiguar se a negociação resultou em um depoimento falso. "Se estão dizendo que houve barganha, é uma interpretação equivocada", afirmou Lucas.
O advogado do juiz, Leonardo Coelho do Amaral, falou que não comenta as acusações contra seu cliente por estar questionando a legalidade das provas. "Só vejo o caminho da ilegalidade e, em seguida, do arquivamento."
Militão também é suspeito de constar na lista de pagamentos da empresa investigada pela Operação Pasárgada e de falsificar documentos para sua filha fazer concurso.


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