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96 prefeituras atrasarão pagamento do 13º
Informação é de pesquisa da Confederação Nacional de Municípios, que contemplou 60% das cidades do país
SIMONE IGLESIAS
DA AGÊNCIA FOLHA, EM PORTO ALEGRE
Levantamento da CNM
(Confederação Nacional de
Municípios) aponta que 96 prefeituras do país (2,9%) atrasarão o pagamento do 13º salário.
Das 5.562 cidades brasileiras,
3.339 (60%) participaram da
pesquisa da entidade.
Dos municípios que participaram do levantamento, 1.956
optaram pelo pagamento do
13º em parcela única -1.878 já
pagaram, 57 ainda não o fizeram e 21 não responderam.
Entre os 1.377 prefeitos que
preferiram pagar o 13º em duas
parcelas, 1.349 já repassaram o
total do benefício, 15 atrasaram
a primeira parcela e 39 atrasaram a segunda parte.
O percentual de 2,9% de municípios em atraso foi calculado
pela CNM com base nas prefeituras que não pagaram o benefício em parcela única e nas que
atrasaram a segunda parcela
-total de 96 municípios.
O presidente da CNM, Paulo
Ziulkoski, disse que o número
de prefeituras que pagam o benefício em dia aumentou.
"Há um crescimento considerável de prefeituras que pagaram o 13º salário em parcela
única antes de 20 de dezembro:
14,64% em 2005, 18,32% em
2006 e 26,79% neste ano."
As 3.339 prefeituras pesquisadas reúnem 4,79 milhões de
funcionários ativos na administração direta e 422,8 mil servidores em cargos de confiança.
A maioria das cidades também pagou em dia os salários
dos servidores em 2007: 3.235
(97,29%) pagaram regularmente o funcionalismo de janeiro a novembro, enquanto 90
prefeituras (2,71%) atrasaram a
folha. Em dezembro, 3.096 municípios pagaram em dia e 205
ainda não conseguiram quitar a
folha de pessoal.
Mato Grosso do Sul, Goiás,
Piauí, São Paulo, Santa Catarina e Minas Gerais tiveram a
maior participação na pesquisa. Em Mato Grosso do Sul, os
78 prefeitos participaram.
A cidade de Rio Paranaíba
(MG) é uma das que não havia
conseguido quitar o 13º salário
de parte dos 500 servidores
municipais até ontem.
O prefeito Jaime Silva (PDT)
disse que a concessão de aumento de 16% ao funcionalismo prejudicou as finanças.
"Estimamos que haveria aumento de receita neste ano e
aumentei os salários, mas a ampliação da arrecadação não
aconteceu", afirmou.
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