São Paulo, sexta-feira, 21 de dezembro de 2007

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96 prefeituras atrasarão pagamento do 13º

Informação é de pesquisa da Confederação Nacional de Municípios, que contemplou 60% das cidades do país

SIMONE IGLESIAS
DA AGÊNCIA FOLHA, EM PORTO ALEGRE

Levantamento da CNM (Confederação Nacional de Municípios) aponta que 96 prefeituras do país (2,9%) atrasarão o pagamento do 13º salário. Das 5.562 cidades brasileiras, 3.339 (60%) participaram da pesquisa da entidade.
Dos municípios que participaram do levantamento, 1.956 optaram pelo pagamento do 13º em parcela única -1.878 já pagaram, 57 ainda não o fizeram e 21 não responderam.
Entre os 1.377 prefeitos que preferiram pagar o 13º em duas parcelas, 1.349 já repassaram o total do benefício, 15 atrasaram a primeira parcela e 39 atrasaram a segunda parte.
O percentual de 2,9% de municípios em atraso foi calculado pela CNM com base nas prefeituras que não pagaram o benefício em parcela única e nas que atrasaram a segunda parcela -total de 96 municípios.
O presidente da CNM, Paulo Ziulkoski, disse que o número de prefeituras que pagam o benefício em dia aumentou.
"Há um crescimento considerável de prefeituras que pagaram o 13º salário em parcela única antes de 20 de dezembro: 14,64% em 2005, 18,32% em 2006 e 26,79% neste ano."
As 3.339 prefeituras pesquisadas reúnem 4,79 milhões de funcionários ativos na administração direta e 422,8 mil servidores em cargos de confiança.
A maioria das cidades também pagou em dia os salários dos servidores em 2007: 3.235 (97,29%) pagaram regularmente o funcionalismo de janeiro a novembro, enquanto 90 prefeituras (2,71%) atrasaram a folha. Em dezembro, 3.096 municípios pagaram em dia e 205 ainda não conseguiram quitar a folha de pessoal.
Mato Grosso do Sul, Goiás, Piauí, São Paulo, Santa Catarina e Minas Gerais tiveram a maior participação na pesquisa. Em Mato Grosso do Sul, os 78 prefeitos participaram.
A cidade de Rio Paranaíba (MG) é uma das que não havia conseguido quitar o 13º salário de parte dos 500 servidores municipais até ontem.
O prefeito Jaime Silva (PDT) disse que a concessão de aumento de 16% ao funcionalismo prejudicou as finanças.
"Estimamos que haveria aumento de receita neste ano e aumentei os salários, mas a ampliação da arrecadação não aconteceu", afirmou.


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