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DEFESA
Jobim promete retomar a negociação sobre reajustes
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
O ministro Nelson Jobim
(Defesa) negou ontem que
pense em deixar o cargo por
conseqüência dos cortes orçamentários previstos para
as Forças Armadas, que devem atingir a promessa de
recomposição salarial.
Ele voltou a garantir que as
negociações serão retomadas após o Carnaval, quando
espera que a recomposição
do orçamento esteja concluída. Nas últimas semanas, Jobim teve reuniões "extra-agenda" com o presidente
Lula sobre a questão.
Jobim considerou uma "irresponsabilidade" e negou
qualquer insinuação de que
poderia deixar o posto se o
reajuste negociado ficar
abaixo do esperado. "Eu estou aqui para resolver problemas, não para criar problemas", disse.
Com a perda de arrecadação da CPMF, o governo
quer economizar R$ 20 bilhões e chegou a anunciar
que não haverá reajustes salariais no Executivo.
Questionada sobre a redução do valor do reajuste para
cerca de 7%, o ministro disse
que "não se fala em números". Nos bastidores, os valores para o reajuste aos militares variam entre 20% a
30%, seriam concedidos em
duas etapas e de forma diferenciada entre as patentes.
O ministro Jobim também
não comentou as previsões
de cortes de custeio e investimentos em sua pasta.
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