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DATAFOLHA
Tarso e Fogaça disputam
liderança no RS
Empatados, petista tem 30% e peemedebista, 27%; atual governadora, Yeda (PSDB) fica em 3º, com 9%
GRACILIANO ROCHA
DA AGÊNCIA FOLHA, EM PORTO ALEGRE
A pouco mais de 18 meses das
eleições, pesquisa Datafolha
realizada no Rio Grande do Sul
mostra que a governadora Yeda
Crusius (PSDB) está em terceiro lugar na disputa, atrás do ministro da Justiça, Tarso Genro
(PT), e do prefeito de Porto Alegre, José Fogaça (PMDB).
Nos quatro cenários pesquisados pelo Datafolha, os prováveis candidatos do PT e do
PMDB -partidos que antecederam o PSDB no governo gaúcho- se revezam na dianteira
das intenções de votos. Yeda
aparece em terceiro, com percentuais que oscilam de 8% a
9% das intenções de votos.
A tucana, primeira mulher
eleita como governadora no Estado, enfrenta uma crise política alimentada por denúncias de
corrupção contra ela e integrantes de seu governo desde
novembro de 2007, quando a
Polícia Federal prendeu 13 pessoas suspeitas de participar de
uma fraude que desviou R$ 44
milhões do Detran gaúcho.
"A regra ultimamente é o governador sair na frente. A posição de Yeda certamente é reflexo do noticiário negativo", afirma Mauro Paulino, diretor-geral do Datafolha.
No primeiro cenário, Tarso
aparece com 30%, seguido por
Fogaça, com 27%. Trata-se de
um empate técnico. Yeda aparece com 9%, o deputado federal Beto Albuquerque (PSB)
tem 6%, o vice-governador
Paulo Feijó (DEM) alcança 2%
e o vereador Pedro Ruas
(PSOL) foi o escolhido por 1%.
Fogaça aparece em vantagem, com 30%, quando a opção
do PT é o ex-governador Olívio
Dutra, que soma 24%. Na simulação, os percentuais de Yeda e
Beto Albuquerque se mantêm.
No cenário de disputa mais
acirrada, Tarso atinge 33% de
preferência nos municípios da
região metropolitana de Porto
Alegre, onde o PT conquistou a
hegemonia nas últimas eleições. Na capital, tem 28%.
Já o percentual de intenção
de voto em Fogaça varia menos: na capital tem 26%; no interior, 27%. A governadora Yeda Crusius tem o seu melhor
desempenho fora da capital e
da região metropolitana, chega
a 10% no interior.
A ligeira vantagem do ministro da Justiça sobre o prefeito
de Porto Alegre se dá fundamentalmente entre os eleitores
que ganham até cinco salários
mínimos. Neste estrato, o petista tem 30% contra 26% do
peemedebista.
Outros cenários
Nos outros dois cenários,
quando o possível candidato do
PMDB é o também ex-governador Germano Rigotto, a vantagem dos petistas aumenta. Tarso alcança 32%, 14 pontos à
frente de Rigotto (18%).
Com os dois ex-governadores na disputa, Olívio Dutra
tem 27%, contra 20% de Rigotto. Nas quatro simulações feitas pelo Datafolha, varia de 11%
a 13% o total de eleitores que
declaram intenção de votar em
branco ou anular o voto.
Com um quadro indefinido
sobre os prováveis concorrentes ao governo, nenhum deles
se destaca na pesquisa espontânea, levantamento em que o
entrevistado cita o nome de sua
preferência sem que lhe sejam
apresentadas opções.
Na espontânea, dois em cada
três eleitores consultados
(67%) afirmam não saber em
quem votarão nas eleições para
governador em 2010.
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