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Empresas e entidade negam envolvimento
DA REDAÇÃO
A Parmalat informou,
por meio de nota, que desconhece qualquer envolvimento com a Operação
Têmis. "A empresa atua
com diversos escritórios
de advocacia e contabilidade em todo o país e, no
momento, investiga a hipótese de que, por motivo
ainda ignorado, algum deles possa ter envolvido o
nome da Parmalat sem o
seu conhecimento."
A empresa afirmou na
nota que "não obteve, recentemente ou no passado, nenhum tipo de decisão ou vantagem em qualquer instância judicial que
pudesse ligá-la aos episódios veiculados".
O diretor-adjunto da
Companhia Comercial
OMB, Carlos Roberto da
Silva, disse que "a empresa
nunca se envolveu em negociação de sentenças".
Segundo ele, no último dia
11, a companhia perdeu
em segunda instância a
ação relativa à compensação de créditos de IPI.
O assessor da presidência da CBTE (Confederação Brasileira de Tiro Esportivo), Coronel Simões,
negou que haja qualquer
envolvimento da entidade
com os crimes investigados pela Polícia Federal.
"Nós desconhecemos essa
história de compra de sentenças", afirmou.
A reportagem deixou recado no celular do advogado indicado pelo Frigorífico Margem para falar em
nome da empresa, mas
também não obteve resposta até o fechamento
desta edição.
A Folha procurou, por
telefone, a desembargadora Alda Basto ontem pela
manhã em sua casa. A reportagem foi informada
de que ela não estava e
deixou recado solicitando
que retornasse a ligação, o
que não ocorreu até o fechamento desta edição. A
reportagem deixou recados com um funcionário
no escritório de Roberto
Pardo, que não respondeu.
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