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outro lado
Prisão é política, diz presidente de Assembleia
DA AGÊNCIA FOLHA
O deputado e presidente
da Assembleia Legislativa de
Mato Grosso, José Riva (PP),
afirma que as prisões de sua
mulher, seu genro e de um de
seus assessores "são políticas" e que a fazenda investigada não tem irregularidades. "Se encontrarem algo,
podem ficar com ela. Não sou
materialista", diz.
Sobre a prisão do assessor
Adilson Rodrigues, um funcionário da Intermat (Instituto de Terras de Mato Grosso) cedido ao seu gabinete,
Riva afirma que ele só mediava contatos com a Sema e
ajudava pessoas que pretendiam obter licenças para regularizar áreas. "É um sujeito humilde", diz.
O deputado também afirma que o dinheiro apreendido é resultado de um empréstimo bancário feito pelo
seu genro.
O advogado de Rodrigo
Spinelli, André Stumpf, afirma que a prisão foi "desnecessária" e que não há irregularidades na fazenda de seu
cliente, uma área de 20 mil
hectares. Ele diz não entender por que o ex-conselheiro
Ubiratan Spinelli foi preso.
O secretario de Meio Ambiente de Mato Grosso, Alexandre Maia, afirma que as
fraudes no sistema de concessão de créditos para extração de madeira foram resultado de falhas individuais,
mas que, se necessário, serão
feitos ajustes.
Em nota, o Estado informou que determinou o afastamento de todos servidores
suspeitos de envolvimento
no esquema até o fim das investigações.
A reportagem não conseguiu entrar em contato com
os advogados defesa do ex-secretário Luiz Henrique
Daldegan e do chefe de gabinete Sílvio Cezar Correa de
Araújo.
(JPS e RV)
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