São Paulo, sábado, 22 de maio de 2010

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outro lado

Prisão é política, diz presidente de Assembleia

DA AGÊNCIA FOLHA

O deputado e presidente da Assembleia Legislativa de Mato Grosso, José Riva (PP), afirma que as prisões de sua mulher, seu genro e de um de seus assessores "são políticas" e que a fazenda investigada não tem irregularidades. "Se encontrarem algo, podem ficar com ela. Não sou materialista", diz.
Sobre a prisão do assessor Adilson Rodrigues, um funcionário da Intermat (Instituto de Terras de Mato Grosso) cedido ao seu gabinete, Riva afirma que ele só mediava contatos com a Sema e ajudava pessoas que pretendiam obter licenças para regularizar áreas. "É um sujeito humilde", diz.
O deputado também afirma que o dinheiro apreendido é resultado de um empréstimo bancário feito pelo seu genro.
O advogado de Rodrigo Spinelli, André Stumpf, afirma que a prisão foi "desnecessária" e que não há irregularidades na fazenda de seu cliente, uma área de 20 mil hectares. Ele diz não entender por que o ex-conselheiro Ubiratan Spinelli foi preso.
O secretario de Meio Ambiente de Mato Grosso, Alexandre Maia, afirma que as fraudes no sistema de concessão de créditos para extração de madeira foram resultado de falhas individuais, mas que, se necessário, serão feitos ajustes.
Em nota, o Estado informou que determinou o afastamento de todos servidores suspeitos de envolvimento no esquema até o fim das investigações.
A reportagem não conseguiu entrar em contato com os advogados defesa do ex-secretário Luiz Henrique Daldegan e do chefe de gabinete Sílvio Cezar Correa de Araújo. (JPS e RV)


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