São Paulo, sexta-feira, 22 de julho de 2005

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OUTRO LADO

Defesa acha que prisão pode ter motivo político

DA AGÊNCIA FOLHA
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

O advogado de Cícero Lucena Filho, Walter Agra, disse que a prisão do seu cliente foi um ato "sensacionalista e arbitrário". "Só uma razão pode aflorar numa hora dessas: política."
Ele disse que os contratos e a execução das obras foram analisados pelo TCU (Tribunal de Contas da União) e que não foram encontradas irregularidades.
Sobre as cessões contratuais apontadas como irregulares pela CGU e o caso envolvendo a Coesa, Agra disse que os atos da prefeitura estavam amparados pelo decreto-lei 2.300 (que regia as licitações e contratos no âmbito da União).
O secretário-geral do Diretório Estadual do PSDB na Paraíba, João Fernandes da Silva, classificou a prisão do correligionário como "desnecessária". Ex-prefeito de João Pessoa (1997-2000 e 2001-2004), Lucena Filho, 47, também é presidente do partido no Estado, além de secretário do governo de Cássio Cunha Lima (PSDB).
"É uma ação de caráter jurídico, mas fundada em caráter político. Cícero estava respondendo às investigações, prestando todos os esclarecimentos, sem nenhuma possibilidade de obstruir qualquer investigação."
O advogado Nazareno Weimar Thé, um dos defensores do engenheiro Marcelo José Queiroga Maciel, disse que seu cliente é integrante do Clube de Tiro na Paraíba e que tem autorização do Exército para ter armas na sua residência.
A reportagem não conseguiu contato ontem com o outro defensor de Maciel, que acompanhava o depoimento dele na Polícia Federal em João Pessoa.


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