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Governo e candidatos discutem Orçamento
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
O ministro do Planejamento,
Guilherme Dias, se reúne hoje
com representantes dos quatro
principais candidatos à Presidência da República para discutir o
PPA (Plano Plurianual de Investimentos) de 2004/2007 e o Orçamento da União do próximo ano.
Estão confirmadas as presenças
de Luiz Paulo Vellozo Lucas, da
campanha do tucano José Serra,
Antônio Palocci Filho, coordenador do programa de governo do
petista Luiz Inácio Lula da Silva, e
Tito Ryff, coordenador do programa do candidato Anthony Garotinho (PSB).
O encontro com o deputado
Walfrido Mares Guia, representante do candidato da Frente Trabalhista Ciro Gomes foi adiado
para a próxima terça-feira por
problemas de agenda.
A exemplo do que ocorreu na
última segunda-feira, quando o
presidente Fernando Henrique
Cardoso recebeu os quatro candidatos, as reuniões serão separadas. Começam com o representante de Ciro, às 10h, e se encerram com Ryff, às 16h.
Os coordenadores dos programas do PPS, Mangabeira Unger, e
do PSB, Tito Riff, afirmaram que a
reunião será importante para o
planejamento estratégico do próximo presidente.
O PPA -que inclui os projetos
e as obras que serão desenvolvidos pelo governo em todos os Estados ao longo de quatro anos-
tem de ser enviado ao Congresso
até o final de agosto de 2003.
Diante da complexidade do plano, o Ministério do Planejamento
decidiu antecipar informações
sobre o processo de elaboração.
Dias e o secretário de Planejamento e Investimentos Estratégicos, José Paulo Silveira, pretendem explicar aos representantes
dos candidatos as fases do PPA.
Desenvolvimento
O PPA, que reúne todas as ações
do governo, serve de base para a
elaboração do Orçamento da
União e define os eixos de desenvolvimento do país. O próximo
governo vai cumprir ainda o PPA
2000/20003, que vigora até 31 de
dezembro de 2003.
Os representantes dos candidatos deverão ter acesso a dados
preliminares do Orçamento da
União de 2003, que vai ser enviado ao Congresso até o final da
próxima semana.
Segundo previsão da Receita
Federal, a arrecadação em 2003
deverá ficar próxima de R$ 240 bilhões. A equipe econômica tem de
decidir se vai incluir no Orçamento de 2003 a prorrogação da alíquota do Imposto de Renda da
Pessoa Física de 27,5% e o adicional de um ponto percentual, que
elevou de 8% para 9% a alíquota
da CSLL (Contribuição Social sobre o Lucro Líquido).
Pelas regras em vigor atualmente, a alíquota do IR cairia para
25% em janeiro do próximo ano.
A alíquota da CSLL voltaria para
8%. Outra pendência é a arrecadação de R$ 1,2 bilhão referente à
cobrança da contribuição previdenciária dos servidores públicos
aposentados, cujo projeto está parado na Câmara desde 1999.
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