São Paulo, domingo, 22 de setembro de 2002

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PESQUISA

Taxa cai três pontos percentuais em relação a 9 de setembro; índice dos que consideram administração ruim ou péssima é de 34%

Aprovação ao governo FHC cai para 23%

DA REDAÇÃO

A taxa de aprovação do governo Fernando Henrique Cardoso, que apóia o presidenciável José Serra (PSDB), caiu três pontos percentuais de 9 de setembro até anteontem, de 26% para 23%, enquanto os que classificam o governo como regular passaram de 36% para 40%. Já o índice dos que consideram a administração ruim ou péssima permaneceu em 34%.
A taxa de reprovação (ruim/péssimo) ao governo tucano é bastante acentuada entre os eleitores mais jovens (36% de ruim/ péssimo), mais escolarizados (37%) e os que têm renda superior a 10 salários mínimos (37%). A rejeição a FHC é mais intensa na região Sudeste (39%) e nas regiões metropolitanas (41%).
O presidente obtém suas melhores avaliações entre os eleitores que possuem apenas o primeiro grau (27%), mas a distribuição por renda não é uniforme: FHC é aprovado por 24% dos que possuem renda familiar mensal de até 5 salários, 18% dos que ganham mais de 5 até 10 salários, e 27% dos que têm renda familiar superior a 10 salários.
Os eleitores de Lula (PT) são os que mais reprovam o atual governo (45% de ruim/péssimo). Os de Garotinho (PSB) aparecem em segundo, com 33%. Os que mais aprovam FHC são os adeptos de Serra (47% de ótimo/ bom) e os de Ciro Gomes (PPS), com 26%.
O governo é mais aprovado do que rejeitado os simpatizantes do PSDB (40% contra 19%), PFL (39% a 24%), PMDB (33% a 25%) e PDT (31% a 29%). A situação se inverte no caso do PT (50% contra 10%), PTB (37% contra 34%), outros partidos (43% a 21%) e sem partido (29% a 26%).
Discriminando os dados pela posição do eleitor na estrutura ocupacional, constata-se que a administração federal é mais rejeitada pelos desempregados que procuram emprego (44% de ruim/péssimo), pelos estudantes (41%), pelos desempregados que desistiram de procurar emprego (39%), assalariados registrados (37%), aposentados (36%) e funcionários públicos (33%).
Em contraste, os mais satisfeitos com o governo FHC são os empresários (36% de ótimo/bom), trabalhadores autônomos regulares (29%) e donas-de-casa (28%).
A nota média do governo caiu de 5,0 para 4,9: 17% dos eleitores dão nota zero a FHC, contra 6% que lhe atribuem nota dez.


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