São Paulo, domingo, 22 de setembro de 2002

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Economista do PSB prioriza exportação

DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

Países asiáticos, como Japão, China e Coréia do Sul, foram bem-sucedidos ao basear taxas elevadas de crescimento na exportação de produtos de alta tecnologia, aponta o economista Tito Ryff, ligado ao candidato Anthony Garotinho (PSB).
O caminho a ser seguido pelo Brasil, de acordo com ele, passa pelo estímulo ao mercado de capitais (que permite às empresas se capitalizarem sem recorrer a empréstimos), à inovação tecnológica e à oferta de crédito público e privado.
A exemplo do programa de Ciro Gomes, Ryff também aponta a introdução do regime de capitalização na Previdência como uma das formas de elevar a taxa de poupança doméstica.
Para reduzir os problemas de caixa da Previdência, o economista propõe elevar o número de contribuintes, hoje prejudicado pelo alto grau de informalidade do mercado de trabalho.
A preocupação faz sentido: Anthony Garotinho promete elevar o salário mínimo a R$ 280 em 2003, o que traria um custo adicional estimado em R$ 12,8 bilhões para o INSS (Instituto Nacional do Seguro Social).
O economista acredita que a balança comercial tende a um superávit maior no próximo ano, de cerca de US$ 10 bilhões, na tendência observada desde 2001.
Em suas projeções, haverá um crescimento modesto no primeiro ano de mandato, na casa de 3%. Nos anos seguintes, serão possíveis taxas superiores a 4%.
Para Ryff, o governo Fernando Henrique Cardoso falha no fomento às exportações, na área de ciência e tecnologia e em sua política industrial.


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