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ELEIÇÕES 2006 / CRISE DO DOSSIÊ
Mercadante diz que elite age contra a democracia
Segundo senador, ataques de tucanos demonstram desequilíbrio por derrota
"O PSDB e o PFL são partidos
de duas caras: dizem que
não querem baixaria e só
têm feito baixaria nestas
eleições", diz candidato
MATHEUS PICHONELLI
DA REPORTAGEM LOCAL
Em comício realizado ontem
na praça da Sé, em São Paulo, o
candidato do PT ao governo
paulista, Aloizio Mercadante,
saiu em defesa de seu partido e
do presidente Lula e criticou o
que chamou de conservadorismo da elite que "tantas vezes
conspirou na história do país".
"A gente enfrenta uma elite
que nunca teve um compromisso verdadeiro com a democracia. Mas o Brasil vive uma situação de Estado democrático,
as instituições funcionam, tudo
será apurado", disse, diante de
militantes petistas e membros
do movimento Pró-Moradia.
"O PSDB e o PFL são partidos de duas caras: dizem que
não querem baixaria, se colocam como vítima e só têm feito
baixaria. Hoje, o candidato do
PSDB fez um ataque pessoal ao
presidente da República que eu
não tenho nem coragem de repetir em praça pública", declarou, em referência a Geraldo
Alckmin, que comparou a ação
de petistas no episódio da compra de dossiê "anti-Serra" à tática de ladrão de veículos.
Para o petista, o ataque demonstra que o rival perdeu o
equilíbrio e que a derrota subiu
à cabeça. O senador, que cobrou responsabilidade dos rivais, lembrou das campanhas
em que esteve ao lado do presidente Lula e disse que, junto
dele, lutou para construir uma
"cultura democrática" no país.
"Baixaria sempre foi a direita
que fez contra o Lula em todas
as campanhas. Em nenhuma
adotamos métodos que sempre
condenamos. Como é que podem levantar suspeição sobre o
presidente Lula, um homem
que perdeu tantas eleições de
cabeça erguida e de forma limpa?", questionou.
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