UOL

São Paulo, quarta-feira, 22 de outubro de 2003

Texto Anterior | Próximo Texto | Índice

Lula estuda enxugar número de ministros

DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva trabalha com vários cenários para a reforma do ministério, inclusive em relação à data em que patrocinará a dança das cadeiras. Lula deve aproveitar a viagem que fará à África, em novembro, para amadurecer pontos de vista sobre cada opção.
Uma delas seria o enxugamento do número de ministros, 39 ao todo, com a criação do Ministério da Ação Social. Nesse caso, perderiam o status de ministro secretários atualmente encarregados da pesca, dos negros, da assistência social e até do combate à fome, segundo um dos cenários.
Outra hipótese em avaliação é a simples substituição de ministros. Pelo menos seis integram a cota dos considerados demissíveis, mas a saída de apenas três é dada como certa: Anderson Adauto (Transportes), Roberto Amaral (Ciência e Tecnologia) e Benedita da Silva (Assistência Social), que teria chegado "ao limite", segundo um interlocutor de Lula.
Adauto e Amaral estão no governo por indicação, respectivamente, do PL e do PSB, que integram a base de sustentação política do governo Lula no Congresso.
Adauto já informou o Planalto que pretende concorrer às eleições municipais de 2004, e seu partido tem se esforçado para assegurar sua manutenção. O PSB se manifestou a favor de Amaral, mas sem muito empenho.
Uma das poucas definições de Lula é que tanto o PL como o PSB manterão seus postos no governo. Devem apenas indicar substitutos para os atuais ministros.


Texto Anterior: Planalto: Governo federal registra o seu pior desempenho, informa pesquisa
Próximo Texto: Elio Gaspari: Depois da bala perdida, a bala petista
Índice


UOL
Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.