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Lula estuda enxugar
número de ministros
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
O presidente Luiz Inácio Lula
da Silva trabalha com vários cenários para a reforma do ministério,
inclusive em relação à data em
que patrocinará a dança das cadeiras. Lula deve aproveitar a viagem que fará à África, em novembro, para amadurecer pontos de
vista sobre cada opção.
Uma delas seria o enxugamento
do número de ministros, 39 ao todo, com a criação do Ministério
da Ação Social. Nesse caso, perderiam o status de ministro secretários atualmente encarregados da
pesca, dos negros, da assistência
social e até do combate à fome, segundo um dos cenários.
Outra hipótese em avaliação é a
simples substituição de ministros.
Pelo menos seis integram a cota
dos considerados demissíveis,
mas a saída de apenas três é dada
como certa: Anderson Adauto
(Transportes), Roberto Amaral
(Ciência e Tecnologia) e Benedita
da Silva (Assistência Social), que
teria chegado "ao limite", segundo um interlocutor de Lula.
Adauto e Amaral estão no governo por indicação, respectivamente, do PL e do PSB, que integram a base de sustentação política do governo Lula no Congresso.
Adauto já informou o Planalto
que pretende concorrer às eleições municipais de 2004, e seu
partido tem se esforçado para assegurar sua manutenção. O PSB
se manifestou a favor de Amaral,
mas sem muito empenho.
Uma das poucas definições de
Lula é que tanto o PL como o PSB
manterão seus postos no governo. Devem apenas indicar substitutos para os atuais ministros.
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