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Para promotor, tese de defesa de Maluf não tem cabimento
DA REDAÇÃO
O promotor Sílvio Marques,
responsável pelo processo cível
que investiga Paulo Maluf por
enriquecimento ilícito, disse
que o argumento do advogado
de defesa do ex-prefeito para
pedir a extinção do processo
"não tem cabimento".
O advogado cível de Maluf,
Ricardo Tosto, irá apresentar
na próxima segunda-feira um
pedido de nulidade da ação
contra o ex-prefeito. Tosto argumenta que a mesma decisão
judicial que exclui documentos
enviados da Suíça como provas
em um dos processos criminais
de Maluf seja estendida também para o processo cível.
A Suíça reclamou que a forma como os documentos enviados ao Brasil -sobre contas
atribuídas a Maluf- contrariavam a condição de que não
deveriam servir de base para
investigar atividades que não
são consideradas crimes na
Suíça, como evasão de divisas.
Temendo um transtorno diplomático, o Ministério Público Federal pediu que, no processo criminal, os documentos
não fossem utilizados.
Marques diz que os documentos em posse do Ministério
Público Estadual referem-se ao
processo cível, o que não contraria a condição imposta pela
Suíça: "Conversei com o Ministério da Justiça e não há nenhum pedido para retirada de
qualquer documento, a não ser
do processo criminal. Eles foram pedidos em razão de uma
carta rogatória expedida pela 4ª
Vara da Fazenda Pública".
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