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Cartolas do esporte pedem sanção rápida
DA REPORTAGEM LOCAL
Com a aprovação na Câmara, dirigentes de entidades esportivas pressionam
pela sanção presidencial da
Lei de Incentivo ao Esporte.
Representantes do setor
não se importam com a origem do dinheiro, que pode
ser dividido com a cultura ou
com a ciência e a verba de alimentação do trabalhador.
Do Congresso, o presidente do Comitê Olímpico Brasileiro, Carlos Arthur Nuzman, falou, por telefone, com
o ministro do Esporte, Orlando Silva, e com o presidente Lula.
"O presidente ficou feliz e
disse que tem muito mais a
fazer pelo esporte brasileiro", afirmou Nuzman, em
nota divulgada pelo COB. O
Comitê informou que tem a
expectativa de que a lei seja
sancionada na próxima semana por Lula.
Representantes de confederações tentaram minimizar um conflito com a cultura por verbas. Afirmam que o
setor cultural não será afetado se o texto da Câmara for
mantido -com o teto de dedução de 4%.
"Acredito que não vai haver disputa. Esse problema já
foi superado. E ainda há
meios legislativos de mudar
isso", disse o presidente da
Confederação Brasileira de
Desportos Aquáticos, Coaracy Nunes.
Há a possibilidade de Medida Provisória do presidente Lula alterando o texto da
Câmara, retomando a fórmula adotada no Senado.
Para o presidente da Confederação Brasileira de Atletismo, Roberto Gesta Melo,
ainda é preciso esperar a regulamentação da lei para saber como serão aproveitas as
verbas pelas confederações.
"Precisamos saber quais
serão os impedimentos para
se investir", explicou. "Quero
investir na descoberta de talentos em comunidades carentes do país."
Por enquanto, os cartolas
só sabem que está vetada a
remuneração de atletas profissionais. A expectativa deles é de que a regulamentação da lei saia logo após a
sanção de Lula.
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