São Paulo, sexta-feira, 22 de dezembro de 2006

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Cartolas do esporte pedem sanção rápida

DA REPORTAGEM LOCAL

Com a aprovação na Câmara, dirigentes de entidades esportivas pressionam pela sanção presidencial da Lei de Incentivo ao Esporte.
Representantes do setor não se importam com a origem do dinheiro, que pode ser dividido com a cultura ou com a ciência e a verba de alimentação do trabalhador.
Do Congresso, o presidente do Comitê Olímpico Brasileiro, Carlos Arthur Nuzman, falou, por telefone, com o ministro do Esporte, Orlando Silva, e com o presidente Lula.
"O presidente ficou feliz e disse que tem muito mais a fazer pelo esporte brasileiro", afirmou Nuzman, em nota divulgada pelo COB. O Comitê informou que tem a expectativa de que a lei seja sancionada na próxima semana por Lula.
Representantes de confederações tentaram minimizar um conflito com a cultura por verbas. Afirmam que o setor cultural não será afetado se o texto da Câmara for mantido -com o teto de dedução de 4%.
"Acredito que não vai haver disputa. Esse problema já foi superado. E ainda há meios legislativos de mudar isso", disse o presidente da Confederação Brasileira de Desportos Aquáticos, Coaracy Nunes.
Há a possibilidade de Medida Provisória do presidente Lula alterando o texto da Câmara, retomando a fórmula adotada no Senado.
Para o presidente da Confederação Brasileira de Atletismo, Roberto Gesta Melo, ainda é preciso esperar a regulamentação da lei para saber como serão aproveitas as verbas pelas confederações.
"Precisamos saber quais serão os impedimentos para se investir", explicou. "Quero investir na descoberta de talentos em comunidades carentes do país."
Por enquanto, os cartolas só sabem que está vetada a remuneração de atletas profissionais. A expectativa deles é de que a regulamentação da lei saia logo após a sanção de Lula.


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