São Paulo, terça-feira, 23 de fevereiro de 2010

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"O São Paulo é que me aflige", afirma prefeito

DA REPORTAGEM LOCAL

Vida normal ontem na rotina do prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab (DEM). Foi o que ele tentou demonstrar, apesar da cassação de seu mandato por um juiz de primeira instância.
O prefeito chegou adiantado à inauguração de um Cras (Centro de Referência e Assistência Social) na zona leste. Cumprimentou funcionários e assessores que o aguardavam, discursou e descerrou a placa. Tudo em pouco menos de 30 minutos.
Encerrada a cerimônia, enfrentou os repórteres. Disse que ninguém empurrasse porque ele e sua vice, Alda Marco Antônio (PMDB), falariam com todos.
"O que me deixou aflito ontem foi a derrota do São Paulo [por 2 a 0 para o Palmeiras]", brincou o são-paulino Kassab ao ser questionado se estava tranquilo quanto à permanência no cargo.
Respondeu às nove perguntas dos repórteres (só a primeira sobre o evento). Voltou a dizer que a questão da cassação é técnica e que confia na Justiça.
"Não está havendo acusação no campo moral, está havendo acusação [de] que não é legal. O que existe, da parte da Justiça Eleitoral, são posicionamentos diferentes, dizendo que são legais as doações, que já aconteceram até na campanha de presidente."
A vice-prefeita (também secretária de Assistência e Desenvolvimento Social) insistiu que se trata de uma questão técnica. "O juiz de primeira instância julgou que existe algum problema. Vamos discutir isso na Justiça na instância superior."
(EVANDRO SPINELLI)


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