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Partido comemora cizânia entre adversários
DA REPORTAGEM LOCAL
Enquanto define sua política
de alianças, o PT comemora a
cizânia entre seus tradicionais
adversários no principal colégio eleitoral do país.
Em São Paulo, o tucano Geraldo Alckmin e o democrata
Gilberto Kassab devem seguir
separados até a eleição, desfazendo a aliança vitoriosa de
2002 (Estado), 2004 (prefeitura da capital) e 2006 (Estado).
"É óbvio que, quando os adversários estão desunidos, é
melhor para quem está montando uma estratégia eleitoral.
Mas nós não podemos contar
apenas com isso", afirmou o
presidente nacional do PT, Ricardo Berzoini (SP).
"Eu acredito que o cenário é
positivo. Acho que vamos ter o
Democratas disputando a eleição separado do PSDB, e isso
abre uma avenida para a construção da nossa candidatura.
Portanto, boto muita fé de que
o PT novamente irá governar a
cidade de São Paulo", afirmou o
secretário-geral do partido, deputado federal José Eduardo
Martins Cardozo (SP).
Os petistas discutem agora
qual o melhor momento para a
ministra Marta Suplicy anunciar oficialmente sua candidatura a prefeita da capital e deixar a pasta para se dedicar integralmente à pré-campanha.
No entorno de Marta, há
quem defenda que ela só deve
sair do ministério após a definição dos rivais, que pode se arrastar até junho.
O mais provável é que a ministra se desincompatibilize
entre o final de abril e o início
de maio, o que facilitaria a política de alianças do partido na
capital do Estado.
Entre os aliados prioritários
do PT está o PMDB do ex-governador Orestes Quércia. As
negociações, que envolvem a
disputa pelo Senado em 2010,
estão sendo conduzidas pelo
presidente do Diretório Estadual, Edinho Silva.
Quércia quer o apoio dos petistas para concorrer ao Senado, já que cada Estado elegerá
dois nomes em 2010.
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