São Paulo, sábado, 23 de junho de 2007

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Funcionários da pasta da Cultura seguem parados

DA SUCURSAL DO RIO

O impasse entre o Ministério do Planejamento e representantes dos servidores da cultura continuou após reunião em Brasília ontem, a segunda desde o início da greve da categoria, em 15 de maio. O ministério não apresentou contraposta aos pleitos dos funcionários, que querem a adoção do Plano de Especial de Cargos da Cultura, com gratificações sendo incorporadas ao salário-base.
Os servidores pedem a formulação do plano, instituído por lei em 2005, mas, segundo o comando de greve, ainda não implantado integralmente.
Uma comissão de três servidores e três técnicos do Planejamento discutirá em 2 de julho o que seria viável para este ano e o que teria de ser negociado em 2008. No próximo dia 10, outro encontro entre ministério e o comando de greve tentará pôr fim à paralisação.
Os servidores consideram praticamente inevitável manter a paralisação durante o Pan, entre 13 e 28 de julho. A maior parte das instituições federais fica no Rio de Janeiro, como a Biblioteca Nacional e o Museu Nacional de Belas Artes.
Os servidores da Cultura em greve ficaram em vigília durante a reunião de ontem. Eles já haviam feito manifestação em frente ao Ministério da Cultura. No gramado próximo ao Congresso Nacional, foi montado, anteontem, o "Piscinão da Cultura em Greve", uma resposta à comparação feita pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva entre servidores grevistas e funcionários em férias.


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