DA AGÊNCIA FOLHA, EM SALVADOR

A administração do cemitério do Campo Santo, em Salvador, reforçou o esquema de segurança no local para conter possível tumulto no primeiro dia após o enterro do corpo de Antonio Carlos Magalhães, morto sexta-feira, em São Paulo. O número de visitantes, porém, ficou abaixo do esperado.
Segundo o supervisor da equipe de segurança, Robson Barreto, apenas cem pessoas visitaram o túmulo do senador até o final da manhã, quando era esperado o maior fluxo de pessoas. "Nossa expectativa era de que ao menos 500 pessoas passassem por aqui", disse ele.
No sábado, disse o supervisor, cerca de 5.000 pessoas visitaram o túmulo. O horário de visitas, que termina às 17h30, foi estendido para as 21h. A aglomeração provocou danos em três jazigos, entre eles o do filho de ACM, Luís Eduardo Magalhães, morto em 1998.
Os estudantes Maxwell Vinícius de Souza Melo da Silva, 18, e Jaqueline de Jesus Conceição, 18, visitaram o túmulo no início da tarde. Ela lembrou que trabalhou numa festa da família Magalhães e que serviu um canapé a ACM. "Ele comentou que eu era nova para trabalhar, comeu um pedaço do salgadinho e devolveu o resto." (FÁBIO GUIBU e LUIZ FRANCISCO)


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