São Paulo, sexta-feira, 23 de agosto de 2002

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Pesos e medidas


Mãe do modelo utilizado no Brasil, a propaganda política americana digere há 40 anos as estratégias diante da TV


MÁRCIO SENNE DE MORAES
DA REDAÇÃO

Com o início do horário político gratuito no Brasil, examinar a influência da propaganda eleitoral televisada nos eleitores americanos e os efeitos da cobertura da mídia na cena política dos EUA pode permitir que os brasileiros tenham uma melhor compreensão do funcionamento de nosso sistema político-midiático.
O pesquisador Paul Waldman afirma que o papel da propaganda política (paga) nas campanhas dos candidatos à Presidência é "enorme", chegando a representar a metade de seus gastos. Ele explica que, com ela, os políticos podem contornar o filtro imposto pelos jornalistas que cobrem as eleições, insistir em temas que consideram relevantes e atingir eleitores em todo o território americano, o que seria impossível sem a TV.
O professor Thomas E. Patterson discute a influência da imprensa no jogo político dos EUA e suas consequências sobre o sistema democrático. Segundo ele, no que se refere a eleições, "o principal aspecto da cobertura da mídia tem sido mostrar os "defeitos" dos candidatos", o que mina a credibilidade dos políticos e causa um certo desinteresse nos eleitores. Leia a seguir trechos de suas entrevistas, por telefone, à Folha.



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