São Paulo, sexta-feira, 23 de agosto de 2002 |
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Pesos e medidas
MÁRCIO SENNE DE MORAES DA REDAÇÃO Com o início do horário político gratuito no Brasil, examinar a influência da propaganda eleitoral televisada nos eleitores americanos e os efeitos da cobertura da mídia na cena política dos EUA pode permitir que os brasileiros tenham uma melhor compreensão do funcionamento de nosso sistema político-midiático. O pesquisador Paul Waldman afirma que o papel da propaganda política (paga) nas campanhas dos candidatos à Presidência é "enorme", chegando a representar a metade de seus gastos. Ele explica que, com ela, os políticos podem contornar o filtro imposto pelos jornalistas que cobrem as eleições, insistir em temas que consideram relevantes e atingir eleitores em todo o território americano, o que seria impossível sem a TV. O professor Thomas E. Patterson discute a influência da imprensa no jogo político dos EUA e suas consequências sobre o sistema democrático. Segundo ele, no que se refere a eleições, "o principal aspecto da cobertura da mídia tem sido mostrar os "defeitos" dos candidatos", o que mina a credibilidade dos políticos e causa um certo desinteresse nos eleitores. Leia a seguir trechos de suas entrevistas, por telefone, à Folha. Texto Anterior: Outro Lado: Britto não fala, e diretor afirma estar tranquilo Próximo Texto: 'Propaganda ofensiva atrai mais o público' Índice |
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