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Senado deve ter espaço para mudar texto, diz Rebelo
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
O deputado Aldo Rebelo
(PC do B-SP), líder do governo na Câmara, disse que as
negociações da semana que
vem não podem resultar em
modificações que inviabilizem outras mudanças no Senado. A estratégia do governo é apressar ao máximo a
tramitação na Câmara e deixar para o Senado as discussões de maior fôlego.
Folha - Qual deve ser a cara
da reforma que será aprovada pela Câmara?
Aldo Rebelo - Eu acho que o
texto, aperfeiçoado a partir
do relatório da comissão,
tem que deixar margem para que o Senado, como Casa
da Federação, promova outros aperfeiçoamentos até a
sua promulgação.
Folha - Mas o ânimo entre os
deputados é de mudanças.
Vai dar para segurar?
Rebelo - Dá, até porque a
proposta já foi muito alterada desde o início, e todos os
atores desse processo conhecem os limites para uma reforma ao mesmo tempo
possível e necessária.
Folha - Houve "cochilo" na
sessão [de anteontem]?
Rebelo - Não. Os líderes estavam presentes, acho que
houve uma manobra regimental -manobra que não
é usual porque nem o próprio presidente da comissão
[deputado Mussa Demes, do
PFL do Piauí] tinha assinado
a tal lista de presença, embora estivesse presente.
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