DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

O presidente do STJ (Superior Tribunal de Justiça), ministro Edson Vidigal, defendeu ontem a demissão dos grevistas do Judiciário de São Paulo, "um por um", e a realização de concurso para contratação de novos servidores. "É mandar embora, convocar novos concursos e seguir em frente."
Ele questionou a legitimidade dos líderes do movimento, considerou a greve ilegal e impopular, disse que muitos funcionários querem retornar ao trabalho e pregou concessão do aumento salarial de 14,58% aos serventuários que voltarem.
Na última segunda-feira, Vidigal disse que a greve prolongada é razão suficiente para a intervenção federal no Estado e caberia ao presidente do Tribunal de Justiça pedir a sua decretação.
Sobre a demissão dos grevistas, afirmou ontem: "Agora, é o Tribunal de Justiça manter as ofertas a cada um que queira voltar ao trabalho, conceder o aumento de 14,58% aos que resolverem voltar. E, se isso não bastar, demissão de um por um por abandono do emprego, até porque não há um estado de greve reconhecido. Todos sabem que a greve é ilegal."


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