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Tucano promete "reestatizar' empresas aparelhadas pelo PT
DA REPORTAGEM LOCAL
Após ter admitido um erro ao
ter "embarcado" na discussão
proposta pelo PT das privatizações tucanas, Geraldo Alckmin
disse ontem que, se eleito, irá
"reestatizar" empresas "privatizadas" pelo partido.
"Eu pretendo reestatizar as
empresas estatais federais porque elas foram privatizadas pelo PT", afirmou o tucano, referindo-se ao que chamou de
"aparelhamento" do Estado
por parte do governo Lula.
Apesar do ataque, o candidato do PSDB novamente ficou na
defensiva no tema das privatizações feitas pela gestão tucana
em São Paulo (1995-2006) e
aquelas realizadas no governo
do presidente Fernando Henrique Cardoso (1995-2002).
Segundo turno
No início do segundo turno,
petistas afirmaram que, se
Alckmin vencer, irá vender ativos públicos. "Não posso imaginar que alguém que é presidente da República não tenha nenhum compromisso com a verdade", disse o tucano, ao afirmar que Lula foi um dos difusores do que chamou de "mentiras do PT".
O tucano insistiu no corte de
despesas como sua principal
bandeira de campanha na área
econômica e procurou delimitar as diferenças entre seu governo em São Paulo com o de
Lula no âmbito federal.
"São Paulo teve ajuste fiscal
extremamente bem-sucedido
(...). O caminho do PT é aumentar gasto corrente, aumentar
imposto, cortar investimento,
juros altos, câmbio fora do ponto de equilíbrio, e o país não
cresce", disse o candidato.
No entanto, ao ser questionado sobre o alvo dos cortes e o
período que ele, se eleito, levaria para enxugar a máquina,
Alckmin foi impreciso: "Minha
meta qual é? O Brasil cresce,
mas os gastos correntes não
crescem", disse.
Na reta final da campanha,
Alckmin tem programada pelo
menos uma grande atividade
de rua em São Paulo. Sua campanha deverá realizar um comício na praça da Sé, no centro
da capital paulista. Hoje, o candidato tucano é aguardado em
almoço organizado por empresários, também em São Paulo.
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