São Paulo, segunda-feira, 23 de outubro de 2006

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Tucano promete "reestatizar' empresas aparelhadas pelo PT

DA REPORTAGEM LOCAL

Após ter admitido um erro ao ter "embarcado" na discussão proposta pelo PT das privatizações tucanas, Geraldo Alckmin disse ontem que, se eleito, irá "reestatizar" empresas "privatizadas" pelo partido.
"Eu pretendo reestatizar as empresas estatais federais porque elas foram privatizadas pelo PT", afirmou o tucano, referindo-se ao que chamou de "aparelhamento" do Estado por parte do governo Lula.
Apesar do ataque, o candidato do PSDB novamente ficou na defensiva no tema das privatizações feitas pela gestão tucana em São Paulo (1995-2006) e aquelas realizadas no governo do presidente Fernando Henrique Cardoso (1995-2002).

Segundo turno
No início do segundo turno, petistas afirmaram que, se Alckmin vencer, irá vender ativos públicos. "Não posso imaginar que alguém que é presidente da República não tenha nenhum compromisso com a verdade", disse o tucano, ao afirmar que Lula foi um dos difusores do que chamou de "mentiras do PT".
O tucano insistiu no corte de despesas como sua principal bandeira de campanha na área econômica e procurou delimitar as diferenças entre seu governo em São Paulo com o de Lula no âmbito federal.
"São Paulo teve ajuste fiscal extremamente bem-sucedido (...). O caminho do PT é aumentar gasto corrente, aumentar imposto, cortar investimento, juros altos, câmbio fora do ponto de equilíbrio, e o país não cresce", disse o candidato.
No entanto, ao ser questionado sobre o alvo dos cortes e o período que ele, se eleito, levaria para enxugar a máquina, Alckmin foi impreciso: "Minha meta qual é? O Brasil cresce, mas os gastos correntes não crescem", disse.
Na reta final da campanha, Alckmin tem programada pelo menos uma grande atividade de rua em São Paulo. Sua campanha deverá realizar um comício na praça da Sé, no centro da capital paulista. Hoje, o candidato tucano é aguardado em almoço organizado por empresários, também em São Paulo.


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