da Sucursal do Rio

O coordenador de administração tributária da Secretaria da Fazenda do Estado de São Paulo, Clóvis Panzarini, afirmou que os convênios só foram assinados por pressão do Rio de Janeiro.
"Se eles quiserem denunciar (encerrar), será ótimo. Não tem nenhum problema", disse à Folha. "Isso vai reduzir o custo administrativo do contribuinte paulista."
Panzarini ironizou a idéia do novo governador do Rio, Anthony Garotinho, de que o governo paulista fica com impostos que seriam de seu Estado, afirmando que a administração fluminense terá mais trabalho do que tem hoje com a suspensão dos convênios.

Montadoras "Em vez de fiscalizar três montadoras, por exemplo, terão que fiscalizar 300 ou 1.000 revendedoras de carros", disse Panzarini.
Segundo ele, os convênios foram assinados por pressão da Secretaria da Fazenda do Rio, e isso não dá nenhum benefício para São Paulo.
Panzarini admite que também retém "alguns dos impostos a pedido deles", graças a protocolos bilaterais assinados entre as secretarias.
Mas, segundo o coordenador, isso ocorre em setores pouco expressivos.



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