São Paulo, quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010

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Octávio diz que era "impossível" ficar sem apoio

DA REDAÇÃO

O agora ex-vice-governador do DF, Paulo Octávio, não apareceu ontem, mas telefonou para alguns jornalistas para justificar a renúncia ao cargo. À Folha Octávio disse que "seria impossível enfrentar uma "crise como essa sem o apoio integral do DEM", partido do qual se desfiliou também ontem.
Ele insistiu que não é investigado na Operação Caixa de Pandora. Sobre as suspeitas que recaem sobre Marcelo Toledo, seu aliado, diz: "Não respondo pelos atos dele nem de ninguém".
Octávio disse que a decisão "pessoal" de renunciar estava tomada desde quinta-feira passada, quando, contrariando previsões, anunciou que ficaria no cargo. Afirmou que não falou com Lula, mas informou a saída ao chefe de gabinete do presidente, Gilberto Carvalho.
O ex-governador interino disse que não fala com José Roberto Arruda desde a prisão, há 13 dias, e evitou prever se ele reassumirá o posto caso seja libertado. Para ele, a despeito da fragilidade da linha sucessória, o deputado distrital Wilson Lima (PR) "tem plenas condições" de governar. "Ele vai ter muita obra para inaugurar."


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