São Paulo, quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010

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Novo interino vendeu picolé e foi frentista

DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

O novo governador do Distrito Federal, Wilson Lima (PR), 57, é o típico político de Brasília: fez de tudo na vida antes de entrar na política. Nasceu no interior de Goiás e anotou no próprio currículo ter sido "vendedor de picolé, frentista, mecânico, lanterneiro, pintor, balconista e cobrador de ônibus".
Em Brasília, abandonou a faculdade de música e virou empresário. Transformou o Mercadinho Progresso, negócio do pai, nas Organizações Lima e entrou para a política.
Foi eleito deputado em 1998, pelo PSD. Depois se filiou ao Prona (hoje PR).
Em 2006 se reelegeu distrital com 8.983 votos -a quarta pior colocação- gastando R$ 246,4 mil declarados. Entre os doadores de campanha está o comitê de José Roberto Arruda (sem partido).
Apesar da proximidade com o grupo de Arruda, o nome de Lima não surgiu nas denúncias. Ele se define como "peixe-folha", espécie que finge estar morta para agarrar as presas.
Lima assume sob pressão. O próximo na linha sucessória, pela lei do DF, é o petista Cabo Patrício, hipótese intragável para aliados de Arruda.


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