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Para dirigente, "concorrência' é saudável
da Reportagem Local
Jaime Amorim, dirigente nacional do MST, diz que o surgimento
de novos grupos organizados de
trabalhadores sem terra é um fato
positivo e só tende a "ajudar na luta pela reforma agrária".
Segundo Amorim, o MST "não
tem a pretensão de monopolizar a
luta pela reforma agrária, até porque antes de se organizar já havia
o trabalho do sindicalismo rural e
o da CPT (Comissão Pastoral da
Terra)", disse, numa referência ao
órgão da Igreja Católica que trata
de questões agrárias e que, historicamente, tem ligação com lideranças sem terra.
O MLST, no entanto, não é bem
visto pelo MST. Segundo Amorim,
o MLST é muito mais uma iniciativa destinada a fortalecer a corrente Brasil Socialista na disputa política interna do PT do que um real
movimento de lavradores sem terra.
Valmir Assunção, principal líder
do MST no sul da Bahia, duvida
dos números apresentados pelo
MLT sobre sua atuação naquela
região de conflito agrário.
Segundo Assunção, o MLT controla apenas um assentamento na
região e fez muito menos invasões
que o MST na região.
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