São Paulo, terça, 24 de fevereiro de 1998

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Para dirigente, "concorrência' é saudável

da Reportagem Local

Jaime Amorim, dirigente nacional do MST, diz que o surgimento de novos grupos organizados de trabalhadores sem terra é um fato positivo e só tende a "ajudar na luta pela reforma agrária".
Segundo Amorim, o MST "não tem a pretensão de monopolizar a luta pela reforma agrária, até porque antes de se organizar já havia o trabalho do sindicalismo rural e o da CPT (Comissão Pastoral da Terra)", disse, numa referência ao órgão da Igreja Católica que trata de questões agrárias e que, historicamente, tem ligação com lideranças sem terra.
O MLST, no entanto, não é bem visto pelo MST. Segundo Amorim, o MLST é muito mais uma iniciativa destinada a fortalecer a corrente Brasil Socialista na disputa política interna do PT do que um real movimento de lavradores sem terra.
Valmir Assunção, principal líder do MST no sul da Bahia, duvida dos números apresentados pelo MLT sobre sua atuação naquela região de conflito agrário.
Segundo Assunção, o MLT controla apenas um assentamento na região e fez muito menos invasões que o MST na região.



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