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Outro lado
Gestão pública não tem culpa, afirma Casa Civil
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
A Casa Civil isentou a administração pública de responsabilidade em despesas com cartões corporativos comprovadas
com notas fiscais irregulares
identificadas pelo TCU (Tribunal de Contas da União) em
35% dos documentos, em
amostra tida como "considerável" pela equipe da ministra
Dilma Rousseff.
"A aquisição de mercadores
ou serviços com documentos
fiscais está suportada pelo
princípio de presunção de boa-fé. Não se pode exigir que o consumidor só adquira bens e serviços após ter comprovado a regularidade fiscal do vendedor",
justifica a Secretaria de Administração, em resposta encaminhada à Folha.
O Planalto destaca o fato de o
Tribunal de Contas não ter
apontado indício de pagamento por serviços não prestados
ou bens não entregues durante
a auditoria para descartar o envolvimento dos portadores de
cartões corporativos da Presidência nas irregularidades.
Entretanto, na verdade, o
TCU afirmou não dispor dos
instrumentos necessários para
levar adiante a investigação,
que é feita agora pelo Ministério Público.
"As irregularidades constatadas foram de natureza fiscal,
tais como: notas fiscais calçadas, notas com autorização para impressão de documento
fiscal irregular, notas contemplando endereços fictícios
etc.", afirmou ainda a Casa
Civil.
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