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Para secretário, seria inviável detalhar tudo
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
O secretário de Fiscalização e Controle do Senado,
Aloysio de Brito Vieira, afirmou que as "contas públicas
são divulgadas de maneira
sintética, e não de forma analítica" porque seria "impossível" detalhar tudo.
"Imagine se eu tivesse que
divulgar [os gastos ressarcidos] de cada senador detalhadamente. Seria impossível colocar isso [na internet]
em tempo hábil." Conforme
Vieira, o Senado não tem a
prática de divulgar notas fiscais que comprovam gastos
ressarcidos. A divulgação dependeria de cada senador.
Ao definir a forma de divulgação de dados, a "comissão diretora do Senado procurou seguir os mesmos
moldes do site da Câmara
dos Deputados", diz Vieira.
As notas fiscais de gastos
são encaminhadas à secretaria para exame e aprovação
do ressarcimento. Uma portaria do então presidente do
Senado em 2003, Ramez Tebet, informa que "o exame da
documentação apresentada
restringe-se exclusivamente
aos aspectos relativos à regularidade fiscal e contábil, não
compreendendo qualquer
avaliação quanto à observância de normais eleitorais, tipicidade ou ilicitude".
Segundo Vieira, "as despesas que devem ser ressarcidas aos senadores são as referentes a seu escritório político, incluindo IPTU, aluguel, telefone, TV a cabo, internet, conta de água e luz".
A verba ainda cobre despesa com hospedagem fora de
Brasília e com locomoção,
como aluguel de avião e locação de carros. "Às vezes um
senador do norte do país
quer locar um barco, um helicóptero. Todos os meios de
locomoção estão previstos."
Sobre a divulgação da atividade parlamentar, "seria
um clipping para divulgar o
trabalho do senador, um jornalzinho sobre os projetos
que apresentou durante o
ano, uma assessoria de comunicação para subsidiá-lo
em palestras, encontro com
a população, comunidades".
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