São Paulo, quarta-feira, 24 de março de 2010 |
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Toda Mídia NELSON DE SÁ - nelsonsa@uol.com.br "Soft power" com armas
Com a pergunta "O que um país como o Brasil quer
com 36 novos caças, 5 submarinos, 50 helicópteros,
uma série de novos mísseis e tanques, além de um
equipamento de radar de última geração?", Robin
Lustig, correspondente da BBC original, iniciou longa
reportagem veiculada ontem. Por outro lado, o "Valor" publicou que, apesar das especulações, "Lula rejeita concorrer à ONU", como "garantem seus principais interlocutores".
FIEL DEPOSITÁRIO
A PRESSÃO CONTINUA Também no alto das buscas, um enviado da chancelaria britânica chamou repórteres em São Paulo para adiantar a "mensagem muito direta" que deve levar a Brasília -de que "o momento é crucial" para o Brasil "demonstrar que está pronto para o Conselho de Segurança". Se o país apoiar as sanções ao Irã, "o resto do mundo vai notar". O QUE VAI ACONTECER Já a Reuters entrevistou um "especialista em sanções" e ex-funcionário do Tesouro dos EUA, que analisou e deu seu prognóstico: "A pressão é para tirar as grandes empresas do Irã e para trazer a China a bordo de uma resolução da ONU. O que vai acabar acontecendo é que a China, o Líbano e o Brasil vão se abster." OBAMA, ISRAEL E IRÃ Obama e Binyamin Netanyahu se encontraram, mas foi "a portas fechadas", destacou o site do "USA Today", em reunião "inusitadamente discreta", sublinhou a MSNBC. Israel não aceita parar os assentamentos. Por outro lado, no final de semana o mesmo Obama enviou novo vídeo ao governo de Teerã, dizendo estar "trabalhando com a comunidade internacional" para que o país "cumpra com suas obrigações internacionais. Mas a nossa oferta de diálogo continua". GUERRAS COMERCIAIS O "New York Times" publicou artigo de um ex-membro do governo Reagan, defendendo que os EUA abandonem as negociações da Rodada Doha: "O mundo mudou. A ideia de que deveríamos ajustar as normas de comércio global para ajudar o resto do mundo a competir com o Ocidente ficou datada... O presidente deve buscar uma nova agenda, apropriada a um mundo em que os países ocidentais perdem terreno enquanto países "em desenvolvimento" como China, Brasil e Índia estão se movimentando". No estatal "China Daily", por outro lado, "Economistas brasileiros dizem que a China deve manter taxa estável do yuan" e "não ceder à pressão externa". GOOGLE & POLÍTICA O "China Daily" destacou, sobre a decisão do Google de tirar as buscas do país, que "o caso não afeta as relações China-EUA "a menos que alguém politize a questão", diz o porta-voz do ministério do exterior". Fim do dia e o porta-voz do Departamento de Estado, via agências, declarou que "foi uma decisão de negócios do Google", porém: "Dito isso, eu penso que se eu fosse a China, eu consideraria seriamente as implicações, quando uma das instituições mais reconhecidas do mundo decide que é muito difícil fazer negócios na China."
Em meio ao noticiário sobre o Google na China, ecoou mundo afora que um juiz de Rondônia multou o "gigante da internet" por permitir "piadas sujas" no Orkut Leia mais, pela manhã, em www.todamidia.folha.blog.uol.com.br Texto Anterior: PR investiga Assembleia por ato secreto Próximo Texto: Senado paga R$ 8 mi a clínicas de servidores Índice |
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