São Paulo, sexta-feira, 24 de maio de 2002

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OUTRO LADO

Gremafer diz que operação foi regular

DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

A Gremafer disse à Folha, por meio de um de seus funcionários, que a operação com o Banespa foi regular e que todas as garantias necessárias estavam dadas ao Banespa.
O fato de a Gremafer não ter pago mais do que 50% do novo valor da dívida acertada com o Banespa em dezembro de 99, segundo a empresa, se deveu a que um dos imóveis apresentados como garantia "foi também requerido por um outro credor".
No contrato de renegociação da dívida que tinha com o Banespa, a Gremafer ofereceu como garantia de pagamento seis bens imóveis, todos localizados na Bahia, no município de Porto Seguro.
Em outro empréstimo que teve com o Banco do Brasil, a empresa já havia oferecido diversos imóveis baianos em garantia. Um problema recorrente sempre foi a avaliação desses bens.
Segundo a família Marin Preciado, os bancos tendem a minimizar o valor dos bens. Por essa razão, há uma disputa judicial a respeito do valor que a Gremafer deve até hoje para o Banco do Brasil.
No início deste mês, Gregorio Marin disse à Folha que tentava recuperar parte do dinheiro que o BB havia obtido com o leilão de propriedades que a Gremafer dera como garantia de seus empréstimos.
Segundo o funcionário da empresa que atendeu a Folha, ninguém da família Marin Preciado estaria disponível para dar entrevista. O empresário Gregorio Marin Preciado estaria em viagem ao exterior.
No Banco Central, que comandava o Banespa na época da renegociação da dívida da Gremafer, a informação foi a de que a instituição não poderia comentar a operação por se tratar de sigilo bancário.
O Banespa/Santander, por meio de sua assessoria de imprensa, também disse que o sigilo bancário impedia a instituição de fazer comentários a respeito.



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