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OUTRO LADO
Gremafer diz que operação foi regular
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
A Gremafer disse à Folha,
por meio de um de seus funcionários, que a operação com o
Banespa foi regular e que todas
as garantias necessárias estavam dadas ao Banespa.
O fato de a Gremafer não ter
pago mais do que 50% do novo
valor da dívida acertada com o
Banespa em dezembro de 99,
segundo a empresa, se deveu a
que um dos imóveis apresentados como garantia "foi também requerido por um outro
credor".
No contrato de renegociação
da dívida que tinha com o Banespa, a Gremafer ofereceu como garantia de pagamento seis
bens imóveis, todos localizados
na Bahia, no município de Porto Seguro.
Em outro empréstimo que
teve com o Banco do Brasil, a
empresa já havia oferecido diversos imóveis baianos em garantia. Um problema recorrente sempre foi a avaliação desses
bens.
Segundo a família Marin Preciado, os bancos tendem a minimizar o valor dos bens. Por
essa razão, há uma disputa judicial a respeito do valor que a
Gremafer deve até hoje para o
Banco do Brasil.
No início deste mês, Gregorio
Marin disse à Folha que tentava recuperar parte do dinheiro
que o BB havia obtido com o
leilão de propriedades que a
Gremafer dera como garantia
de seus empréstimos.
Segundo o funcionário da
empresa que atendeu a Folha,
ninguém da família Marin Preciado estaria disponível para
dar entrevista. O empresário
Gregorio Marin Preciado estaria em viagem ao exterior.
No Banco Central, que comandava o Banespa na época
da renegociação da dívida da
Gremafer, a informação foi a de
que a instituição não poderia
comentar a operação por se
tratar de sigilo bancário.
O Banespa/Santander, por
meio de sua assessoria de imprensa, também disse que o sigilo bancário impedia a instituição de fazer comentários a
respeito.
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