São Paulo, quarta-feira, 24 de junho de 2009

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outro lado

Marinho diz que ação é leviana e nega ter conta

DA REPORTAGEM LOCAL

O conselheiro Robson Marinho diz que não possui conta na Suíça e que nunca foi avisado de que é alvo de uma investigação formal naquele país. "Não há nenhuma conta em meu nome na Suíça e em nenhum outro país."
"Estou sofrendo um processo leviano de insinuações sem fundamento", diz. "Se existir alguma investigação que me envolva, prestarei os esclarecimentos adequados. Quem acusa que prove."
Ele afirma ser alvo do Ministério Público. "Eles querem me envolver numa relação espúria com a Alstom, mas isso não existe." O Ministério Público Federal pediu no meio do ano passado ao STJ (Superior Tribunal de Justiça) que o conselheiro fosse investigado, conforme a Folha revelou na época.
Como o procedimento é sigiloso, não é possível saber se a investigação foi instaurada ou não. Conselheiro do TCE tem o mesmo status legal de um desembargador e só pode ser investigado pelo STJ.
O Ministério Público de Berna, que cuida de crimes financeiros, diz que não comenta a investigação da Alstom porque o procedimento é sigiloso.
A Alstom no Brasil não quis se pronunciar sobre o bloqueio de contas.
O promotor Silvio Marques e o procurador Rodrigo de Grandis afirmam que não podem comentar as apurações porque elas correm sob sigilo.


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