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outro lado
Marinho diz que ação é leviana e nega ter conta
DA REPORTAGEM LOCAL
O conselheiro Robson
Marinho diz que não possui conta na Suíça e que
nunca foi avisado de que é
alvo de uma investigação
formal naquele país. "Não
há nenhuma conta em
meu nome na Suíça e em
nenhum outro país."
"Estou sofrendo um
processo leviano de insinuações sem fundamento", diz. "Se existir alguma
investigação que me envolva, prestarei os esclarecimentos adequados.
Quem acusa que prove."
Ele afirma ser alvo do
Ministério Público. "Eles
querem me envolver numa relação espúria com a
Alstom, mas isso não existe." O Ministério Público
Federal pediu no meio do
ano passado ao STJ (Superior Tribunal de Justiça)
que o conselheiro fosse investigado, conforme a Folha revelou na época.
Como o procedimento é
sigiloso, não é possível saber se a investigação foi
instaurada ou não. Conselheiro do TCE tem o mesmo status legal de um desembargador e só pode ser
investigado pelo STJ.
O Ministério Público de
Berna, que cuida de crimes
financeiros, diz que não
comenta a investigação da
Alstom porque o procedimento é sigiloso.
A Alstom no Brasil não
quis se pronunciar sobre o
bloqueio de contas.
O promotor Silvio Marques e o procurador Rodrigo de Grandis afirmam
que não podem comentar
as apurações porque elas
correm sob sigilo.
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