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TSE já revogou três condenações
SILVANA DE FREITAS
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
Antes do petista Jorge Viana,
três governadores de oposição foram alvo de condenações por parte dos Tribunais Regionais Eleitorais nos últimos anos, mas foram
depois absolvidos pelo TSE (Tribunal Superior Eleitoral).
O ex-governador do Distrito Federal Cristovam Buarque (PT) e o
ex-governador do Amapá João
Capiberibe (PSB) foram condenados em razão de fatos da campanha de 1998, e o atual governador de Alagoas, Ronaldo Lessa
(PSB), por causa de um ato das
eleições municipais de 1996.
Os TREs estão mais sujeitos às
pressões dos principais grupos
políticos locais, e o TSE tradicionalmente vinha rejeitando essas
condenações por falta de provas
ou falhas processuais. Mas mudou de orientação recentemente.
Em novembro de 2001, o TSE
surpreendeu advogados que
atuam na área ao confirmar uma
sentença do TRE do Piauí, cassando pela primeira vez o mandato
de um governador. Francisco de
Assis de Moraes Souza, o Mão
Santa (PMDB), foi afastado do
governo sob acusação de abuso
do poder econômico e político na
campanha à reeleição, em 1998.
Os sete ministros do TSE consideraram que havia provas suficientes de pelo menos 9 das 22 irregularidades listadas no processo.
Ao apreciar o recurso de Viana
contra a decisão do TRE do Acre,
os ministros examinarão se há
provas suficientes de que ele praticou abuso e se a situação relatada justifica o impedimento para
concorrer a cargo público.
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