São Paulo, domingo, 24 de dezembro de 2006

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Assessoria de Aldo credita atraso a eleição

DA REPORTAGEM LOCAL

A assessoria do presidente da Câmara, Aldo Rebelo (PC do B-SP), informou que os projetos oriundos da CPI dos Correios devem ganhar "mais celeridade" no início dos trabalhos da próxima legislatura, em fevereiro.
Ainda segundo a assessoria, "não há uma intenção política" da Casa de atrasar os projetos. Eles teriam sido prejudicados pelas eleições deste ano, que esvaziaram o Congresso, e pelas muitas medidas provisórias editadas pelo governo.
Mas a assessoria diz que também será necessário "empenho" dos líderes partidários nas tramitações.
O presidente da Câmara alegou, por meio de sua assessoria, ter sido orientado pela assessoria jurídica da Casa a devolver os quatro projetos enviados pela CPI dos Correios.
A assessoria de imprensa do presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), informou que o senador tem buscado "seguir as prioridades decididas pelos líderes partidários".
A Secretaria Geral da Presidência da República informou ter criado um grupo de trabalho para averiguar a necessidade de pôr em prática as propostas sugeridas pela CPI.
A Casa Civil da Presidência da República informou que redistribuiu para quatro outros ministérios as recomendações da CPI. Procurado, o Ministério da Fazenda não deu retorno a um pedido de informações sobre mudanças aconselhadas pela CPI a respeito do Coaf (Conselho de Controle de Atividades Financeiras).
O presidente da CCJ (Comissão de Constituição e Justiça), senador Antonio Carlos Magalhães (PFL-BA), não foi encontrado para falar sobre o assunto.
Sua assessoria informou que ele estava disposto a conceder entrevista, mas houve problemas de conexão com o celular do senador, que estava em Salvador (BA). (RV e JAB)


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