|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
Auxiliar pede comparação
da Folha Campinas
O médico legista Antônio
Francisco Bastos, chefe do IML
(Instituto Médico Legal) de
Campinas, disse ontem que a
fotografia apresentada pela Folha nada pode provar se não tiver um fator que sirva de base
para uma comparação.
Bastos foi "braço direito" de
Fortunato Badan Palhares na
época das investigações da
morte de PC Farias e de sua namorada, Suzana Marcolino, e
também assina o laudo oficial.
Ele afirmou que Suzana realmente tinha cerca de 1,67 m de
altura. Em entrevista à Folha
ontem, Bastos comentou tópicos contestados do laudo.
Terceira pessoa no quarto -
Bastos disse que o laudo aponta
que Suzana e PC teriam morrido entre 5h e 7h do dia 23 de junho de 96, e não por volta de
3h, como apontam os exames
que foram feitos nos estômagos do casal. ""A análise dos alimentos no estômago não pode
medir a hora da morte, pois há
outros elementos mais importantes pelo qual nós baseamos
o laudo", afirmou.
Sangue - O legista também
alegou que acha lógica a não-existência de qualquer mancha
de sangue no revólver que Suzana teria utilizado para se suicidar. "Obviamente não haveria sangue no revólver. O mecanismo de disparo provoca o
lançamento do revólver em direção contrária à do corpo."
Digitais - Ele também afirmou que arma encontrada não
possuía digitais possíveis de
identificação porque o cabo era
de uma superfície rugosa, que
não possibilita a permanência
de digitais. ""Foram encontrados borrões digitais na arma
(no cabo e no gatilho), que não
permitem a identificação", declarou ele.
Texto Anterior: Badan não comprova altura de Suzana Próximo Texto: Celso Pinto: Sobram dólares para intervir Índice
|