São Paulo, terça-feira, 25 de abril de 2006

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OUTRO LADO

Deputado nega ter amenizado investigações

DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

O deputado José Mentor (PT-SP) disse, por meio de sua assessoria, que não conhece o doleiro Richard A. de Mol Van Otterloo e que nunca recebeu dinheiro do doleiro ou de qualquer outra pessoa para amenizar as investigações da CPI.
De acordo com sua assessoria, Paulo Maluf foi citado no relatório final. Sobre Otterloo, o deputado afirma ter quebrado o sigilo bancário e fiscal de muitos doleiros, mas que não se lembra se ele estava ou não entre eles. Por fim, o deputado diz que fez "inimizades demais" na CPI e que essas histórias são "inventadas" com o intuito de prejudicá-lo.
Em 2004, Mentor refutou as acusações de que trabalhava a mando do governo para dificultar as investigações no caso Banestado e imputou ao senador Antero Paes de Barros (PSDB), presidente da CPI do Banestado, na qual Mentor era o relator, a responsabilidade por não aprofundar a apuração. Na época, Mentor também afirmou que tinha uma "estratégia de investigação", não "pinçava nomes" e não cometeria injustiças.


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