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OUTRO LADO
Deputado nega ter amenizado investigações
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
O deputado José Mentor
(PT-SP) disse, por meio de
sua assessoria, que não conhece o doleiro Richard A.
de Mol Van Otterloo e que
nunca recebeu dinheiro do
doleiro ou de qualquer outra
pessoa para amenizar as investigações da CPI.
De acordo com sua assessoria, Paulo Maluf foi citado
no relatório final. Sobre Otterloo, o deputado afirma ter
quebrado o sigilo bancário e
fiscal de muitos doleiros,
mas que não se lembra se ele
estava ou não entre eles. Por
fim, o deputado diz que fez
"inimizades demais" na CPI
e que essas histórias são "inventadas" com o intuito de
prejudicá-lo.
Em 2004, Mentor refutou
as acusações de que trabalhava a mando do governo
para dificultar as investigações no caso Banestado e
imputou ao senador Antero
Paes de Barros (PSDB), presidente da CPI do Banestado, na qual Mentor era o relator, a responsabilidade por
não aprofundar a apuração.
Na época, Mentor também
afirmou que tinha uma "estratégia de investigação",
não "pinçava nomes" e não
cometeria injustiças.
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