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Ministério exonera
mais 10 funcionários
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
O ministro da Saúde, Humberto Costa, determinou ontem a
exoneração de mais dez funcionários da pasta, inclusive do diretor-executivo do Fundo Nacional de
Saúde, Reginaldo Muniz Barreto.
A medida, chamada pelo ministério de "preventiva", foi adotada
devido a apurações da Polícia Federal sobre irregularidades em licitações para a compra de hemoderivados desde os anos 90.
O ministro também publica hoje uma portaria criando uma comissão interna de auditoria para
avaliar todos os processos licitatórios realizados no ministério desde o início do ano passado.
A comissão terá 45 dias para
apresentar um relatório.
Desde que a Operação Vampiro
começou, na última quarta-feira,
foram afastados de seus cargos 25
servidores da Saúde, inclusive o
ex-coordenador-geral de Recursos Logísticos do ministério Luiz
Cláudio Gomes da Silva, nomeado pelo ministro em agosto.
Em nota divulgada ontem, o
Ministério da Saúde diz que a lista
com oito dos dez funcionários
exonerados será publicada hoje
no "Diário Oficial" da União. Metade deles trabalhava na Anvisa
(Agência Nacional de Vigilância
Sanitária), e o restante, na pasta.
"É importante destacar que a
exoneração dessas pessoas não
significa o envolvimento delas
com irregularidades, mas representa medida preventiva", afirma
a nota do ministério.
O afastamento de Reginaldo
Muniz Barreto foi publicado ontem no "Diário Oficial". Barreto
foi exonerado por ter sido coordenador-geral de Recursos Logísticos até julho de 2003.
Antes disso, Barreto tinha sido
secretário das Finanças da Prefeitura de Recife na atual administração do petista João Paulo. Ele
exerceu o cargo de janeiro de 2001
a fevereiro de 2003.
Os caseiros da chácara assaltada
na madrugada de sexta-feira passada, em Igarassu (31 km de Recife, PE), confirmaram ontem, em
depoimento à polícia, que a propriedade pertence a Luiz Cláudio
Gomes da Silva.
(LUCIANA CONSTANTINO)
Colaborou a Agência Folha, em Pernambuco
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