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Ambientalista
critica medida e
ruralista festeja
DA REPORTAGEM LOCAL
A edição da medida provisória 458 com o veto apenas
do artigo que permite a
transferência de terras da
União para pessoas jurídicas
foi comemorada por entidades ligadas aos ruralistas e lamentada por quem trabalha
na área ambiental.
O pesquisador-sênior Paulo Barreto, do Imazon (Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia), resumiu em duas palavras: "É
ruim". Em sua avaliação,
com apenas esse veto, a MP
vai facilitar "os esquemas de
regularizar a grilagem".
Segundo Barreto, a medida "vai levantar a preocupação e a vigilância do movimento ambientalista".
Já o presidente da Sociedade Rural Brasileira, Cesário Ramalho da Silva, considerou o resultado "positivo"
e disse que o veto à questão
das empresas é "um pequeno
detalhe" que "não muda em
nada a essência" da MP.
"O princípio básico está
mantido, que é a identificação de quem está lá. Agora,
quando o satélite vir o desmatamento, vai saber que ali
embaixo é o lote de João ou
de Pedro", disse. Para ele, o
veto às pessoas jurídicas só é
importante "do ponto de vista da opinião pública".
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