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Polícia Militar
faz segurança
após tumulto
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
Um dia depois de impedir o
acesso de servidores que protestavam contra a reforma da
Previdência na Câmara, a Polícia Militar de Brasília reforçou
a presença em postos estratégicos nas entradas e nos acessos
ao Congresso Nacional. O clima da véspera provocou um
aumento no controle de quem
entrava no edifício principal.
Apesar de o regimento interno da Câmara dizer que a segurança da Casa e suas adjacências deve ser feita pelo serviço
de segurança interno, quatro
soldados armados da PM deram plantão na entrada principal dos deputados.
No início do gramado do
Congresso, ficaram estacionados dois carros da PM.
Procurados pela Folha, a assessoria de imprensa da PM de
Brasília e o chefe do serviço de
segurança da Câmara não responderam aos recados até a
conclusão desta edição.
Na parte interna do edifício
principal, o acesso ao Senado
passou a ser mais criterioso.
Todas as pessoas eram instadas
a apresentar crachá de identificação e os acessos continham
fitas de isolamento, como as
utilizadas em filas de agências
bancárias. A Câmara adotou o
mesmo procedimento.
Para evitar confusões, a segurança do Senado -que ontem
abrigava um seminário de servidores da União, Estados e
municípios- informou que os
participantes deveriam entrar
pelo anexo (porta mais próxima de onde ocorreu o evento).
Os servidores receberam um
adesivo que permitia circulação só na área do auditório.
Ontem, não houve registro
de tensão entre membros da
segurança da Câmara e do Senado e os servidores públicos.
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