|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
CPI quer expulsar senador do PT que ajudou suspeita
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
O senador Sibá Machado
(PT-AC) corre o risco de ser representado no Conselho de Ética por quebra de decoro. Ele é
acusado de permitir que um assessor da senadora Serys Slhessarenko (PT-MT) acompanhasse o depoimento à CPI dos
Sanguessugas do empresário
Darci Vedoin -apontado como
líder da quadrilha investigada.
O vice-presidente da CPI, deputado Raul Jungmann (PPS-PE), levantou ontem a hipótese
de processar Sibá, mas quer esclarecer melhor o caso. "Se é
verdade, é claro que é uma falta
e tem que ser punida" disse ele.
A informação de que um assessor da senadora foi à reunião
foi revelada ontem pela Folha.
A presença dele foi observada pelos integrantes da CPI
perto do fim do depoimento de
Vedoin, que disse que Serys
também apresentou emendas
para a compra de ambulâncias.
Integrantes da CPI suspeitam que Serys e Sibá já sabiam
que Darci citaria o nome dela,
por isso fizeram com que um
assessor fosse à reunião.
No depoimento que concedeu à Justiça Federal do Mato
Grosso, Luiz Antonio Vedoin,
filho de Darci e também apontado pela PF como líder da
quadrilha, disse que pagou R$
35 mil a uma pessoa identificada como Paulo Roberto, que seria genro da senadora. Serys
nega qualquer participação.
Procurado pela Folha em
seu gabinete, Sibá Machado
não foi encontrado ontem para
comentar a acusação.
A Folha apurou que Sibá irá
argumentar que o depoimento
de Darci Vedoin não ocorreu
em "reunião secreta", mas sim
em "reunião reservada", que
permite a participação de assessores de parlamentares.
Texto Anterior: Empresário diz ter ajudado deputado a comprar BMW Próximo Texto: Toda Mídia - Nelson de Sá: Tudo perdido Índice
|