|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
ADMINISTRAÇÃO
Programa de Demissões Voluntárias sai no dia 30
Governo vai "incentivar" licença não-remunerada de servidor
da Sucursal de Brasília
O governo vai anunciar no próximo dia 30 um novo PDV (Programa de Demissão Voluntária)
para os servidores públicos federais.
A medida virá associada à decisão de colocar, compulsoriamente, uma parcela dos funcionários
em disponibilidade.
Segundo o ministro do Planejamento, Martus Tavares, o governo vai ainda conceder "incentivos" para que os servidores peçam licença não-remunerada por
um período que poderá chegar a
três anos. Atualmente, essa opção
tem o prazo máximo de dois
anos.
O objetivo do governo ao tomar
as três medidas é reduzir os gastos
com pessoal, que deverão somar
R$ 49 bilhões neste ano, por meio
da diminuição do quadro de funcionários ativos.
Como essas despesas não chegam a 50% da receita da União, o
governo não tem a opção de apelar para a Lei Camata e demitir
por excesso de funcionários.
Em um primeiro momento, entretanto, o PDV e o programa de
licença não-remunerada deverão
gerar aumento de despesas, porque haverá concessão de incentivos para garantir a adesão.
Tavares reconhece que, quanto
maior o pacote de incentivos,
maior a adesão. Mas acrescenta
que essa fórmula deverá gerar ganhos ao governo em longo prazo.
A decisão de incluir a disponibilidade compulsória de uma parcela do funcionalismo federal deverá reforçar o PDV e impedir
que se repitam os resultados de
1996, que ficou abaixo do esperado (houve adesão de apenas 10,4
mil servidores, e a economia
mensal ficou em R$ 13,7 milhões).
Texto Anterior: Internet: Site da Folha ganha seção com cadernos especiais do jornal Próximo Texto: Janio de Freitas: Falta um zero e muito mais Índice
|