São Paulo, sábado, 25 de agosto de 2007

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Secretário foi preso político por cinco anos

DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

O secretário especial dos Direitos Humanos, Paulo de Tarso Vannuchi, 57, foi preso político da ditadura militar por cinco anos e oito dias, de fevereiro de 1971 a fevereiro 1976. Militante da ALN (Ação Libertadora Nacional), organização clandestina de maior expressão nas ações de guerrilha urbana entre 1968 e 1973, Vannuchi foi torturado na prisão.
Antigo amigo e auxiliar do presidente Lula, ele foi convidado para assumir a secretaria em dezembro de 2005, recuperando o status de ministro que o titular da pasta havia perdido. Foi dele a idéia de realizar o livro "Direito à Memória e à Verdade", obra editada por sua secretaria que contempla os 11 anos de trabalho da Comissão Especial de Mortos e Desaparecidos Políticos.
Casado, esse paulista de São Joaquim da Barra tem quatro filhos. Antes de ser ministro, atuou como cientista político, jornalista e assessor político e sindical. Teve participação nas quatro campanhas presidenciais de Lula. Também foi coordenador do Instituto da Cidadania. (KA)


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