São Paulo, domingo, 25 de setembro de 2005

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OUTRO LADO

Sacadores dizem não ter obtido benefício pessoal com caixa 2

DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

Nas defesas que enviaram à CPI dos Correios, os deputados federais que disseram ter usado o dinheiro sacado das contas do publicitário mineiro Marcos Valério Fernandes de Souza para cobrir gastos eleitorais afirmaram não ter tido benefícios pessoais com o caixa dois.
Magno e Rocha anexaram cópias de suas declarações de Imposto de Renda dos últimos anos. "[Nem] sequer um imóvel possuo. Resido, em Belém, em imóvel alugado há mais de oito anos", afirmou Paulo Rocha, em texto enviado à CPI. Ele afirma ter uma renda anual total de R$ 258 mil, tendo como fonte exclusiva a Câmara.
João Magno declarou à Receita uma renda de R$ 236 mil em 2004. Era dono de uma casa avaliada em R$ 100 mil e de um Palio Weekend de R$ 34 mil.
Sobre a falta de data na declaração do designer gráfico José Nagot, o deputado Professor Luizinho disse que o assunto é de responsabilidade de seu assessor, José Nilson dos Santos.
"Tudo o que foi aqui esclarecido está devidamente comprovado (...). Não houve percepção de vantagem indevida", escreveu Romeu Queiroz.
João Paulo Cunha disse que "absolutamente todo recurso sacado foi investido naquilo que denominamos "pré-campanha" com a execução de quatro pesquisas".
Josias Gomes disse que, em 15 anos de atividades profissionais, tem como patrimônio "apenas uma casa em conjunto habitacional".
Roberto Brant, em sua defesa, afirmou que "a importância recebida foi empregada no pagamento de serviços de comunicação audiovisual". (RV e MS)


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