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OUTRO LADO
Sacadores dizem não ter obtido benefício pessoal com caixa 2
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
Nas defesas que enviaram
à CPI dos Correios, os deputados federais que disseram
ter usado o dinheiro sacado
das contas do publicitário
mineiro Marcos Valério Fernandes de Souza para cobrir
gastos eleitorais afirmaram
não ter tido benefícios pessoais com o caixa dois.
Magno e Rocha anexaram
cópias de suas declarações
de Imposto de Renda dos últimos anos. "[Nem] sequer
um imóvel possuo. Resido,
em Belém, em imóvel alugado há mais de oito anos",
afirmou Paulo Rocha, em
texto enviado à CPI. Ele afirma ter uma renda anual total
de R$ 258 mil, tendo como
fonte exclusiva a Câmara.
João Magno declarou à Receita uma renda de R$ 236
mil em 2004. Era dono de
uma casa avaliada em R$ 100
mil e de um Palio Weekend
de R$ 34 mil.
Sobre a falta de data na declaração do designer gráfico
José Nagot, o deputado Professor Luizinho disse que o
assunto é de responsabilidade de seu assessor, José Nilson dos Santos.
"Tudo o que foi aqui esclarecido está devidamente
comprovado (...). Não houve
percepção de vantagem indevida", escreveu Romeu
Queiroz.
João Paulo Cunha disse
que "absolutamente todo recurso sacado foi investido
naquilo que denominamos
"pré-campanha" com a execução de quatro pesquisas".
Josias Gomes disse que,
em 15 anos de atividades
profissionais, tem como patrimônio "apenas uma casa
em conjunto habitacional".
Roberto Brant, em sua defesa, afirmou que "a importância recebida foi empregada no pagamento de serviços
de comunicação audiovisual".
(RV e MS)
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